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Didi Galvão

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Acidente durante procissão deixa feridos em Marcos Freire, no Jaboatão dos Guararapes

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Um acidente grave envolvendo um microônibus vitimou dezenas de fiéis que participavam de uma procissão no bairro de Marcos Freire, no município de Jaboatão dos Guararapes, no início da tarde deste domingo (31).

As informações iniciais são de que o motorista do veículo teria perdido o freio e atingido os participantes de uma procissão organizada pela Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada na avenida Domingos Fernandes.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, emitiu nota, em redes sociais, sobre o acidente. “Estamos acompanhando de perto toda a situação do grave acidente, que ocorreu em Marcos Freire, envolvendo um micro-ônibus e vitimando diversas pessoas.”

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível observar que diversos cidadãos que participavam do evento foram atropelados pelo veículo. Nas imagens, eles aparecem no chão enquanto aguardam socorro.

Em nota, o Samu Metropolitano do Recife declarou que foi acionado para uma ocorrência envolvendo um ônibus. Foram, ao todo, enviadas dez ambulâncias dos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Cabo de Santo Agostinho e Moreno, além de viaturas do Corpo de Bombeiros.

Confira a nota do Samu na íntegra: “O Samu Metropolitano do Recife informa que foi acionado, às 16h57 de hoje (31), para uma ocorrência de trânsito envolvendo um ônibus e pessoas que estariam em uma procissão. Fato ocorreu na Avenida Barreto de Menezes, Marcos Freire, Jaboatão dos Guararapes. Ao todo, 10 ambulâncias do Samu, dos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Cabo de Santo Agostinho e Moreno, além de viaturas do Corpo de Bombeiros, foram empregadas na ocorrência, em andamento. Informações sobre vítimas serão atualizadas assim que possível.”

Fonte: FolhaPE

Grupo cultural Oz Caretas realiza 4ª Queima do Judas em Orocó

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Por: Marília Stella

Neste sábado dia 30/03 foi realizado a 4ª Queima do Judas em Orocó. O grupo cultural Oz Caretas que tem como organizador Tibério Menezes, todos os anos promovem no sábado de aleluia um desfile que conta com outros grupos da cidade, do projeto Brígida e cidades vizinhas, e logo após tem a queima do Judas, onde é realizado no Bar do Tibério, reunindo várias pessoas que vão prestigiar o evento.

O grupo Oz Caretas vem se destacando, esse ano com fantasias artesanais, costumizadas e feitas pelos próprios integrantes do grupo, arracaram elogios e a admiração da população. Tibério a cada ano vem se dedicando e fazendo com que a tradição permaneça viva. Segundo ele: “Ver as ruas da cidade cheias, as pessoas acompanhando e ver o brilho no olho das crianças não tem preço.”

O grupo ainda aproveita do momento para ajudar famílias carentes, onde arrecadam alimentos para fazerem doações.

Tibério e o grupo deixam agradecimentos para aqueles que os apoiaram: Nogueira pizzaria; Bacanas espeto bar; Vereador Ighor de Tatá; Fábio da banana; Academia ação e movimento; Leo Vasconcelos; Essência perfumaria; Corujão mercado de bebidas e Dannylo de Totonho.

‘O Poder da Primeira Dama do Brasil’: Janja pressionou relator do caso Robinho para que jogador fosse preso

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Às vésperas do julgamento de Robinho, Janja entrou em campo. Ligou para o relator do caso no STJ, Francisco Falcão, para pressioná-lo. No fim das contas, o voto do ministro estava em sintonia com os desejos de Janja, ou seja, que o ex-jogador cumprisse no Brasil a pena de nove anos a que foi condenado na Itália por estupro.

Os interesses de Janja no Judiciário não param neste caso. Ela também tem trabalhado nas cortes superiores para algumas indicações de juízes na Justiça Federal. Uma das duas vagas abertas no TRF de São Paulo para serem preenchidas por advogados tem recebido especial atenção da primeira-dama.

A informação é do blog do jornalista Lauro Jardim.

Deputado aciona PGR contra Boulos por post envolvendo imagem de Jesus

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O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) tomou medidas legais contra o também deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), ex-coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), após uma publicação controversa nas redes sociais. A imagem em questão retrata Jesus Cristo crucificado acompanhada da frase “bandido bom é bandido morto”. Boulos, que militou no MTST por duas décadas, ainda mantém sua associação com o grupo.

A ação movida por Bilynskyj à Procuradoria-Geral da República (PGR) alega que a publicação configura um crime de ultraje a culto, conforme previsto no Código Penal brasileiro. No documento oficial, o congressista expressa sua indignação, afirmando que a postagem desrespeita os valores religiosos.

Procurada para comentar sobre o caso, a assessoria de Boulos informou que ele não possui mais vínculos com o MTST. No entanto, o deputado não quis comentar a queixa-crime enviada por Bilynskyj.

Boulos é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, e sua candidatura deve rivalizar com a do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que conta com o apoio do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ministério do Esporte repudia violência na final do Pernambucano e cobra investigação

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O Ministério do Esporte emitiu neste domingo (31) uma nota oficial repudiando veementemente os lamentáveis episódios de violência que ocorreram durante a partida entre Náutico e Sport, válida pelo Campeonato Pernambucano, no sábado (30), no Recife, e afirmou que “é crucial investigar e responsabilizar os envolvidos nesse episódio”.

O confronto, que se deu no estádio dos Aflitos, foi marcado por cenas de tumulto que resultaram em brigas entre torcedores do Náutico e membros da Polícia Militar de Pernambuco. O incidente forçou a interrupção do jogo aos 30 minutos do segundo tempo, quando Náutico perdia a partida por 2 a 0 – placar que acabou sendo o final – e deixou vários feridos, que foram prontamente atendidos ao redor do gramado.

Por medida de segurança, apenas torcedores do Náutico compareceram ao jogo de ida da decisão. A polícia chegou inclusive a usar spray de pimenta na tentativa de dispersar os torcedores mais exaltados, que pediam a demissão do técnico Allan Aal, desligado logo após a partida, segundo comunicou a diretoria do Náutico.

A nota do Ministério do Esporte enfatiza que “a segurança dos torcedores e a integridade dos eventos esportivos são prioridades absolutas” e que o órgão “tem conduzido ações concretas, como o termo de cooperação técnica estabelecido em conjunto com o Ministério da Justiça e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em apoio ao Programa Estádio Seguro”.

O ministro do Esporte, André Fufuca, anunciou a realização de reuniões nos próximos dias com os clubes e federações para debater e implementar medidas que promovam a segurança nos estádios.

O duelo decisivo pela taça do Campeonato Pernambucano está marcado para o próximo sábado, dia 6 de abril, às 17h, com mando de campo do Sport, que ficará com o título mesmo se perder para o Náutico por um gol de diferença.

Inmet emite alerta de chuvas intensas para todo o Estado de Pernambuco

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã deste domingo (31) um aviso amarelo de chuvas intensas para todo o Estado de Pernambuco. O aviso, segundo o instituto, é válido até às 10h da segunda-feira (1º).

De nível amarelo, o primeiro em uma escala de três, o alerta indica a possibilidade de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou at é 50 mm/dia.

Todas as regiões do Estado estão citadas no alerta, estendendo a tendência de chuvas, portanto, para a Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

O Inmet emitiu alerta de chuvas intensas também para a maior parte do País, especialmente para o Sudeste, Norte e Nordeste, e na porção mais ao Sul do Rio Grande do Sul.

Há perspectiva de queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Contudo, o instituto informou que há baixo risco para falta de energia nas áreas afetadas pelas tempestades.

De acordo com o Inmet, o alerta é de perigo moderado para a maior parte das regiões, mas de perigo para parte da região Norte e do Nordeste.

Policiais militares do 5° BPM, PRF e Ammpla em apoio a ação solidária de páscoa com a “ONG Atletas do Bem”

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Por volta das 08h deste domingo (31), as equipes da Patrulha Rural Comunitária, Polícia Rodoviária Federal e Agentes da AMMPLA, deram apoio ao Grupo “Atletas do Bem”, em uma ação solidária de doações de ovos de Páscoa a Crianças de comunidades carentes no Bairro Henrique Leite, Residencial Vivendas, Monsenhor Bernardino, Cacheado e Vila 12, no município de Petrolina.

As equipes deram suporte na organização do trânsito e apoio de ordem preventiva para garantir o bem estar social daquelas comunidades.

Ascom 5° BPM/PMPE

Pai espanca filha de 5 anos após se incomodar com o barulho da criança no Agreste de Pernambuco

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Uma criança de 5 anos foi agredida pelo pai em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. O suspeito de cometer o crime espancou a menina porque teria se incomodado com o barulho dela dentro de casa, de acordo com o Conselho Tutelar.

O Conselho Tutelar de Brejo da Madre de Deus informou que foi acionado por testemunhas e solicitou o apoio da Polícia Militar. Chegando na casa onde ocorreu o crime, o pai havia fugido e a mãe relatou que ele cometeu o crime porque se estressou com o barulho que a menina estava fazendo enquanto brincava com os irmãos. O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (27).

A mãe estava em outro cômodo no momento da agressão e, quando ouviu a menina chorando, correu para impedir o pai da criança. A mãe e a menina foram levadas à Delegacia de Santa Cruz do Capibaribe para registrar um boletim de ocorrência.

De acordo com o Conselho Tutelar, o pai da criança é ex-presidiário e está sendo monitorado através de tornozeleira eletrônica. A polícia investiga o caso.

Fonte: G1

Quatro apostas de Pernambuco acertam quina da Mega-Sena e ganham R$ 39,3 mil

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Quatro apostas feitas em Pernambuco acertaram cinco das seis dezenas do concurso 2.706 da Mega-Sena, sorteado na noite de sábado (30). Com a quina, os apostadores ganharam o prêmio de R$ 39.391,36.

As seis dezenas sorteadas foram 10 – 11 – 17 – 24 – 30 – 45. Ninguém acertou todas e o prêmio principal acumulou para R$ 10,5 milhões.

Duas das apostas que fizeram a quina em Pernambuco foram feitas no Recife — e na mesma lotérica, a Pracinha, que fica no bairro de Santo Antônio, na área central. Ambas foram simples.

As outras duas foram do Sertão. Uma delas em Exu, no Sertão do Arararipe, gerada na Loteria Ki-Sorte. A outra, em Petrolina, no Sertão do São Francisco, feita na Casa Lotérica River Sorte. As duas também foram simples.

Ao todo, contando com as quatro de Pernambuco, 66 apostas acertaram a quina, com prêmio individual de R$ 39.391,36. Já 5.332 apostas ganharam a quadra, com prêmio individual de R$ 696,55.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira (2), às 20h. Apostas podem ser feitas até 19h, uma hora antes. A aposta simples custa R$ 5.

Golpe ou revolução: como guerra de versões persiste 60 anos depois de tomada de poder pelos militares?

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Por: BBC News

“O que houve e continuará a haver neste momento, não só no espírito e no comportamento das classes armadas, como na opinião pública nacional, é uma autêntica revolução”.

Esta frase faz parte do primeiro parágrafo do Ato Institucional nº 1, o primeiro de uma série de medidas impostas pela ditadura militar que se seguiu ao dia 31 de março de 1964. Militares e seus apoiadores, entre eles muitos civis, sustentavam que a deposição do então presidente João Goulart havia sido, portanto, uma “revolução” e não um mero golpe de Estado.

Para um outro grupo significativo de pessoas, entre eles acadêmicos brasileiros e estrangeiros, políticos e diversos setores da sociedade civil, parece não haver dúvida: o que houve em 1964 foi um golpe de Estado.

O regime militar começou após a deposição de um presidente eleito democraticamente e resultou na implantação de uma ditadura militar responsável por violações de direitos humanos como a tortura, morte e desaparecimento de dissidentes.

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) apurou violações cometidas durante a ditadura militar e reconheceu a morte ou desaparecimento de 434 pessoas durante o período que foi de 1964 a 1985, quando a democracia foi restabelecida no país.

Passados 60 anos, porém, o debate em torno do termo a ser usado para designar o que aconteceu no dia 31 de março parece estar tão vivo quanto no ano de 1964.

A BBC News Brasil ouviu historiadores, linguistas e sociólogos sobre os critérios técnicos que definem o que é um golpe ou uma revolução e os motivos pelos quais, seis décadas depois, esse guerra de narrativas continua a mobilizar parte da opinião pública no Brasil.

Eles afirmam que a disputa sobre o termo a ser usado para designar o que aconteceu em 1964 é uma batalha pela “memória” do país que ganhou nova força em meio ao aumento da polarização política e que não há sinalização de que a polêmica vá arrefecer nos próximos anos.

Também apontam que a permanência desse debate é resultado do fato de que o Brasil não julgou ou puniu integrantes do regime militar que cometeram crimes, ao contrário de países como a Argentina e o Chile, o que poderia levar a uma posição mais uniforme da sociedade brasileira sobre o episódio.

Putsch, golpe e revoluções

O professor emérito de Sociologia na Universidade de Cambridge, David Lane, se dedica, entre outros assuntos, a estudar e classificar momentos de mudança política, como a que ocorreu em 1964 no Brasil.

Ele desenvolveu uma classificação com três principais formas de mudança política: putsch político; golpe de Estado; e revolução. Antes de explicar os termos, ele faz uma ressalva.

“Todos esses acontecimentos são ilegais de alguma forma, uma vez que eles não são legítimos de acordo com os termos e as normas da sociedade”, disse o professor à BBC News Brasil.

“Um putsch significa simplesmente que um grupo de pessoas substitui outro grupo de forma ilegal. Ele não tem ou tem poucas formas de participação popular e as intenções do novo grupo são, simplesmente, mudar o governo que eles podem avaliar como ineficiente ou corrupto”, disse.

“A tentativa dos líderes comunistas estabelecidos, nos últimos dias da União Soviética, de derrubar o então líder Mikhail Gorbachev e as suas reformas é um exemplo de putsch. Embora o putsch tentativa tenha falhado, ele acabou levando a um golpe de estado eficaz, liderado por Boris Yeltsin, que, com outros líderes regionais, desmembrou efetivamente a União Soviética”, explicou Lane.

O professor também explicou sua definição de golpe de Estado.

“Um golpe de Estado envolve um grupo de elite ou contra-elite que quer renovar uma forma de governo. O golpe quer trazer novos atores para a elite política, quer mudar alguns dos parâmetros de governo […], os golpes têm um apoio popular relativamente pequeno”, explicou Lane.

Finalmente, o professor classificou o que é uma revolução.

“Uma revolução acontece dentro do sistema político, mas tem um alto nível de participação popular. Em outras palavras, grupos da população estão, em geral, em favor das ações revolucionárias […] E o objetivo de uma revolução não é apenas mudar o governo, mas mudar a natureza da sociedade”, detalhou o professor.

Lane explicou ainda que as revoluções podem ser de dois tipos. A primeira é a revolução política, que leva a mudanças apenas no sistema político. Um exemplo citado por ele foi a chamada Revolução Americana, quando os Estados Unidos entraram em guerra com o Reino Unido por sua independência e implantaram o regime republicano no país.

O segundo tipo de revolução, explica o professor, é a revolução social. Neste tipo, ele explica, não apenas o sistema político é trocado, mas aspectos mais profundos do funcionamento da sociedade em que ela ocorre. A Revolução Russa foi um caso assim, segundo Lane, porque não apenas pôs um fim à monarquia que governava o país, mas implantou um modelo de sociedade totalmente novo: o socialismo.

Lane explicou à BBC News Brasil que este debate é complexo porque, muitas vezes, esses três tipos de mudança podem acontecer de forma alternada, ou seja: é possível que um putsch leve a um golpe e que um golpe possa levar a algum tipo de revolução.

E quanto ao Brasil?

Lane disse que não é especialista no cenário político brasileiro, mas com base em sua classificação, ele diz que o que houve no Brasil em 1964 pode ser enquadrado como um golpe de Estado que pode ter levado a uma revolução política.

“Na minha avaliação, vocês tiveram um sistema no qual houve um golpe de Estado de algum tipo e, talvez, isso se moveu para uma revolução política”, afirmou o professor.

Lane explica que, em sua avaliação, o que aconteceu no Brasil “certamente” não foi uma revolução social, aquela que, segundo ele, traz mudanças profundas na sociedade e tem amplo apoio da população.

“Certamente não foi uma revolução social porque a natureza da propriedade [privada] e os vínculos do Brasil com a ordem política mundial mudaram apenas marginalmente. Eles não mudaram significativamente”, disse o professor.

A disputa dos significados

Os historiadores e linguistas ouvidos pela BBC News Brasil apontaram para os motivos pelos quais o debate sobre se o que houve em 31 de março foi um golpe ou revolução permanece vivo.

O doutor em Linguística e professor da Universidade do Estado e Minas Gerais (UEMG) Samuel Ponsoni é co-autor de um artigo, junto com Tamires Bonani, sobre as narrativas propagadas em torno do 31 de março de 1964.

Ele argumenta que as pessoas formam seus discursos com base em suas vivências acumuladas e em suas visões de mundo. Dessa forma, elas tendem a interpretar o mundo a partir dessas “lentes”.

Ponsoni explica que a persistência do debate sobre se foi golpe ou revolução se deve à carga semântica (significado) que os dois termos carregam.

De acordo com o Dicionário Michaelis, revolução é o “movimento de revolta, súbito ou generalizado, de caráter político e social, por meio do qual um número significativo de pessoas procura conquistar, pela força, o governo de um país, a fim de dar-lhe nova orientação”.

Já um golpe de Estado, por outro lado, é “o ato de se apoderar, pela força, do governo estabelecido para implantar um novo sistema governamental, sem aprovação do povo”.

Para Ponsoni, quem escolhe o termo golpe tem uma opinião negativa sobre o que aconteceu.

“Ao fazer essa escolha, eu me posiciono sobre uma certa perspectiva político-ideológica no mundo. Se eu identifico isto como um golpe, então (eu interpreto) que os golpistas não respeitam os direitos do povo e depois participaram de um conjunto de atrocidades políticas, torturas, desaparecimentos e mortes”, disse o professor.

Do outro lado, quem defende que o que aconteceu foi uma revolução vai sustentar uma outra visão sobre o assunto, diz Ponsoni.

“Os que dizem que foi uma revolução vão dizer que ela veio para mudar a ordem vigente. Que mudaram para salvar o Brasil de João Goulart. Eles dizem: ‘por que não vamos chamar aquilo de golpe? Porque eu e meu grupo salvamos o Brasil da perdição comunista. Então, isso só pode ter sido uma revolução'”, afirmou o professor.

“Aqueles que fizeram 1964 se chamam de revolucionários. Já os que estavam contrários a esse movimento chamam esse movimento de golpista”, disse à BBC News Brasil a professora e historiadora Angela Maria Castro Gomes, co-autora do livro 1964: O golpe que derrubou um presidente, pôs fim ao regime democrático e instituiu a Ditadura Militar no Brasil.

Ponsoni afirmou que, apesar de o debate existir, em sua opinião o que aconteceu em 1964 foi, sim, um golpe.

“Ele (João Goulart) era um presidente que foi eleito legitimamente e legalmente ocupava aquele lugar”.

Um dos argumentos mais usados por quem defende a ideia de que o que houve em 1964 foi uma revolução e não um golpe é o de que a tomada de poder pelos militares teria amplo apoio de setores da sociedade brasileira.

“Espero em Deus corresponder às esperanças de meus compatriotas, nesta hora tão decisiva dos destinos do Brasil, cumprindo plenamente os elevados objetivos do Movimento vitorioso de abril, no qual se irmanaram o Povo inteiro e as Forças Armadas”, dizia um trecho do discurso do general Costa e Silva ao agradecer pela eleição indireta que o levou à Presidência da República, em 11 de abril de 1964.

Historiadores reconhecem que a deposição de Jango pelos militares teve, sim, apoio de segmentos importantes da sociedade brasileira.

Um exemplo foi o apoio de alguns dos principais grupos de mídia e empresariais da época, além de manifestações populares que levaram milhares de pessoas às ruas contra o governo do então presidente, como a Marcha da Família com Deus e pela Liberdade. Ela foi realizada em São Paulo no dia 19 de março de 1964 e estima-se que levou entre 500 mil e 800 mil pessoas às ruas.

Para os especialistas consultados pela BBC News Brasil, esse apoio, no entanto, não seria suficiente para categorizar a ação dos militares como uma revolução.

“Uma pesquisa do Ibope feita entre 20 e 30 de março de 1964 avaliou a aprovação do governo João Goulart em São Paulo e o governo era aprovado por 42% dos paulistanos. Isso era mais que o dobro daqueles que o rejeitavam”, afirma Murilo Cleto.

O professor argumenta que também havia apoio popular às chamadas “reformas de base” propostas por Goulart. Segundo os opositores do então presidente, reformas como a agrária eram radicais e inspiradas no comunismo e que, por isso não deveriam ser implementadas.

“Uma outra pesquisa mostra que apenas 7% dos entrevistados de São Paulo consideravam essas reformas desnecessárias, enquanto 79% as viam como necessárias, sendo que 40% do total ainda diziam que elas eram urgentes. Outro levantamento, realizado em várias capitais, assinalou 70% de apoio específico à reforma agrária”, disse o professor.

A historiadora Angela Maria Castro Gomes segue pela mesma linha.

“Não se tratava de um poder que estava estabelecido e que estava perdendo sua legitimidade de uma forma muito forte. Da mesma forma que havia grupos que apoiaram os golpistas de 1964, havia outros que apoiavam João Goulart. Se o golpe não tivesse dado certo e João Goulart permanecesse no poder, muita gente iria para a rua saudar este resultado”, disse a professora.

Gomes cita dois exemplos de como Jango tinha apoio popular à época. O primeiro é que, em 1961, o vice-presidente era eleito por uma eleição direta e não como integrante da chapa presidencial vitoriosa. Ou seja: ele chegou ao cargo com seus próprios votos.

O segundo é que em 1963, a população votou em plebiscito para mudar o regime de governo de parlamentarista para presidencialista, o que, na prática, conferia maiores poderes a Goulart.

“Nós tínhamos um presidente eleito duas vezes, mas não lhe foi dada a possibilidade de governar. Ele foi tirado do poder. Num regime democrático, você faz oposição ao presidente que está no poder […] concorre às eleições, defende o seu projeto político. Se vencer, você irá para o poder. Se perder, tem que reconhecer sua derrota”, disse.

“Isso é golpe”, avaliou a professora.

A ‘batalha’ pela memória

Para Angela Castro Gomes, a continuidade desse debate 60 anos depois é reflexo de uma espécie de “batalha” pela memória sobre o que aconteceu em 31 de março de 1964.

“A sociedade está sempre revendo seus processos anteriores numa espécie de criação de memória sobre eles. E essa memória não é única e nem fechada. Ela está em disputa”, explicou.

Segundo ela, diferentes grupos disputam a definição sobre o que aconteceu em 1964.

O historiador e professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Murilo Cleto estuda o fenômeno das novas direitas no Brasil e defende a tese de que o ressurgimento do debate sobre o que ocorreu em 31 de março de 1964 faz parte de um processo que ele chama de “revisionismo ideológico”.

Segundo ele, o revisionismo ideológico ocorre quando uma pessoa ou um grupo delas reinterpreta um fato do passado com base em seus interesses no presente ou no futuro.

Ele sustenta que o revisionismo em torno do regime militar no Brasil coincide com o aumento da presença dos militares na política brasileira.

Por isso, ele diz, haveria mais pessoas neste momento defendendo a ideia de que o que houve em 31 de março foi uma revolução justificável e não um golpe de Estado.

“A gente vai observar que crescem os revisionismos ideológicos do regime militar à medida que cresce também a participação das Forças Armadas na política brasileira […] Até a gente chegar no auge que foi o governo Bolsonaro”, disse Cleto.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou notoriedade no início de sua carreira política, entre outros motivos, por defender a tomada de poder pelos militares em 1964.

Ele se recusava a chamar o episódio de golpe e liberou as Forças Armadas a celebrarem o 31 de março como um fato positivo.

O ex-vice-presidente da República e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que é general da reserva do Exército, também classificou o acontecimento como uma revolução. Em texto publicado no jornal Correio Braziliense em 2023, ele defendeu a ação dos militares.

“Somam-se ataques às Forças Armadas desfechados nesta semana em mais um aniversário da Revolução de 31 de março de 1964”, dizia o texto.

Em 2018, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que evita usar o termo golpe ou revolução. Em um discurso, ele disse preferir usar a palavra “movimento”.

O presidente Lula, por outro lado, que foi preso durante a ditadura militar, já usou o termo golpe para se referir a 31 de março de 1964.

Neste ano, porém, seu governo vetou manifestações promovidas pelos ministérios em tom crítico à ditadura militar, em um movimento interpretado por analistas políticos como uma forma de não gerar ruídos com os militares.

O papel da crise política

Murilo Cleto também disse acreditar que outro motivo por trás do reaquecimento da discussão em torno de 1964 é a crise política vivida pelo país nos últimos 10 anos.

“Acho que 1964 voltou a ser uma questão porque o Brasil mergulhou na mais grave crise desde que se instalou a Nova República (em 1985). Se você observar os protestos contra o governo federal, sobretudo a partir de 2014 e mais ainda 2015, você vai notar um número crescente de manifestações pela volta dos militares”, afirmou o professor.

Em 2013, milhares de brasileiros foram às ruas em protestos em diversas cidades. Boa parte delas protestava contra o governo da então presidente Dilma Rousseff (PT).

A partir de 2014, o governo da petista passou a ser alvo de acusações de corrupção e má-gestão que culminaram em um processo de impeachment em 2016, quando ela foi afastada.

Dois anos depois, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso por condenações da Operação Lava Jato em meio ao processo eleitoral que, em outubro daquele ano, resultaria na vitória de Jair Bolsonaro.

Lula teve posteriormente sua condenação anulada pelo STF por entender que houve falhas na condução dos processos contra o petista. Com a anulação, Lula recuperou voltou a ser elegível e, em 2022, venceu Bolsonaro nas eleições presidenciais.

O resultado que foi contestado por apoiadores do presidente em acampamentos diante de bases militares e na invasão aos prédios dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Parte desses militantes defendia, entre outras pautas, uma intervenção militar.

“Em momentos de crise, é muito comum que as pessoas busquem soluções que são de ordem institucional. As pessoas vão buscar no passado referências para elas conseguirem projetar alguma coisa para o futuro que não está diante delas”, disse o professor.

A falta de um “ajuste social”

Na avaliação dos especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o fato de o Brasil não ter julgado os responsáveis pela ditadura militar a exemplo do que fizeram o Chile e a Argentina é uma das razões pelas quais o debate sobre se foi golpe ou revolução continua em alta.

Ao contrário de argentinos e chilenos, o Brasil encerrou o período ditatorial implementando uma lei de anistia que, na prática, impediu que agentes do Estado envolvidos em violações de direitos humanos durante o regime militar fossem julgados por seus crimes. A lei foi aprovada em 1979, ainda durante a ditadura.

Na Argentina, por outro lado, generais e outros oficiais que participaram da ditadura que governou o país entre 1976 e 1983 foram levados a julgamento e vários foram condenados e presos.

“Lá na Argentina, diferentemente daqui, houve julgamento de pessoas que cometeram crime de tortura, por exemplo. Houve um enfrentamento social. O resultado é que Videla foi pro banco dos réus. Você viu o Médici no banco dos réus?”, indagou Samuel Ponsoni em referência a um dos chefes da junta militar que governou a Argentina, o general Jorge Videla, e ao o general Emílio Garrastazu Médici, que comandou o Brasil entre 1969 e 1974, um dos períodos de maior repressão da ditadura.

Videla foi condenado pela justiça argentina à prisão perpétua por crimes cometidos durante a ditadura no país. Médici não foi processado por seu envolvimento na ditadura brasileira.

“Do ponto de vista linguístico, isso cria uma dúvida sobre que palavras eu vou dar a esse episódio se nada aconteceu e se houve uma impunidade. Não houve um ajuste social”, disse Ponsoni.

A historiadora Angela Maria Castro Gomes concorda.

“Essas disputas pela memória voltam porque várias questões não foram enfrentadas. Temos a lei da anistia e também houve uma falta de acesso a documentos produzidos pela ditadura. Esse período ainda não foi enfrentado pela sociedade civil de uma forma aberta”, disse.

Em meio a esse contexto, o historiador Murilo Cleto disse acreditar que a guerra de narrativas em torno dos termos “golpe” ou “revolução” tende a continuar pelos próximos anos.

“Não vejo um horizonte em que a discussão sobre se foi golpe ou revolução vai simplesmente desaparecer da esfera pública num prazo curto de tempo porque não vejo que as instituições do país assumiram o compromisso de resgatar uma memória crítica em relação 1964”, disse o professor.

Solidariedade: em Lagoa Grande, Jani de Sassá pede ajuda para consulta e compra de medicamento e outros itens caros de sua filha Vitória

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Em Lagoa Grande-PE, Janicleide, mais conhecida como “Jani”, juntamente com seu pai, o vendedor ambulante de sorvete e líder comunitário Sassá e família pedem ajuda para comprar canibidiol, um medicamento que custa caro para sua filha Vitória.

Além disso ela necessita de uma consulta com um geneticista, e sendo assim conseguir a realização do tratamento, e posteriormente alcançar qualidade de vida.

PROBLEMAS DE SAÚDE QUE VITÓRIA TÊM ENFRENTADO:

“Vitoria tinha uma vida normal até 6 anos, porém, em uma noite tudo mudou; ela estava com febre quando deu a primeira convulsão, passamos pelo neurologista e ele falou que poderia ter sido um episódio, mas, após os 7 anos ficaria bem, até que começaram a aparecer outros sintomas como: perda de visão, prejuízo na fala, perda de movimentos. Na ressonância de crânio  constou: atrofia cerebral. Associando esses sintomas ele pediu um painel para eplepsia, onde veio o diagnóstico cln8 (Doença  de Batten). Doença neurodegenerativa, onde precisa ser avaliada por uma equipe multidisciplinar. As crises convulsivas são diárias. São vários tipos de crises e agora para dormir está sendo muito difícil, pois, está acontecendo que ela está tendo vários espasmos fortes que não sabemos ainda o que está acontecendo. Ela precisa ser avaliada com urgência por um geneticista em São Paulo indicado pelo Neurologista, e precisa tomar o canabidiol, onde teve 50% de suas crises controladas, mas, não temos condições financeiras para custear o remédio canabidiol que custa R$ 2.300,00. Teria que ser 2 vidros por mês que dá  um total de R$ 4.600,00, de uso contínuo. Já entramos com pedido na justiça, mas, sabemos que leva um tempo; entre vários suplementos que Vitória precisa tomar, e para ela se deslocar para outro estado. A indicação é via aérea, pois, a mesma ao se deslocar em carro com percurso maior, sofre convulsões. Venho pedir a todos vocês que ajudem a minha filha a ter qualidade de vida e quem sabe até  alcançar um possível tratamento, pois, já tem testes sendo realizados fora do país e acreditamos que dando qualidade  de vida e controlando suas crises convulsivas, ela chegará um dia a ser testada para o experimento do tratamento que leva anos a ser estudado e realizado. Hoje ela tem 13 anos e perdeu 100% da visão, não tem equilíbrio, a deglutição está sendo prejudicada, cognitivo prejudicado, fala prejudicada. Vamos nos unir por essa causa e dá qualidade de vida a nossa Vitória. Deus abençoe  a todos”, disse Jani, mãe de Vitória.

As doações podem ser realizadas via PIX:
Chave PIX: 87996753701
(Janicleide Ferreira Soares)

Informações: BNB

Domingo de Páscoa: Jesus Cristo ressuscitou! O verdadeiro sentido da páscoa vive

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Por todo o mundo, pessoas de todas as crenças, celebram do seu jeito esse tempo de renovo, que simboliza a passagem da morte para a vida.

Será que realmente sabemos o verdadeiro sentido da Páscoa?

A Páscoa não é e nem deve ser considerada só um momento de celebração, com bacalhau no prato e troca de ovos de chocolate. Devemos lembrar as pessoas sobre o verdadeiro sentido da páscoa, falando da morte e ressurreição de Jesus e do que Ele fez por nós.

Treinador Allan Aal é demitido do Náutico após derrota para Sport na primeira final do Pernambucano

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Allan Aal foi demitido do cargo de treinador do Náutico na noite deste sábado (30), depois de perder o primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, no Estádio dos Aflitos, para o Sport, pelo placar de 2 a 0.

A decisão de desligar o treinador foi confirmada pelo presidente Bruno Becker, em um pronunciamento após o jogo.

Aal, que já estava sendo alvo de críticas por parte da torcida, pôde ouvir mais xingamentos contra si logo após o primeiro gol do Sport, marcado pelo zagueiro Rafael Thyere.

A recente derrota do Náutico para o América-RN pela Copa do Nordeste também agravou a sua situação, e a “queda” do treinador já estava sendo defendida por alguns membros da direção.

Depois da derrota, o presidente do Náutico, Bruno Becker, realizou um pronunciamento e confirmou a saída do técnico do cargo.

“Esse direcionamento já é, de início, para pedir desculpas ao torcedor e comunicar o desligamento do treinador e de toda a comissão técnica. Entendemos que, apesar das metas obtidas nesse primeiro trimestre, a performance fez a gente analisar e rever o objetivo maior do clube, que é a Série C e à subida para a Série B. Apesar das metas, entendemos que é um momento de mudanças, visando o objetivo maior que é o acesso“, iniciou o dirigente.

Confiamos no projeto, mas toda a confiança em qualquer projeto não pode afastar ajustes necessários. Então, entendemos que é momento de ajustes e vamos seguir os nossos objetivos“, complementou.

O Náutico conseguiu atingir alguns dos seus objetivos traçados para esse começo de temporada, a exemplo da classificação para a Copa do Brasil de 2025 e o avanço às quartas de final da Copa do Nordeste, mas o desempenho do time colocou em xeque a permanência do treinador. Nos 21 jogos na temporada, somou 9 vitórias, 6 empates e 6 derrotas. Um aproveitamento de 52,3%.

Orocó: com três pré-candidaturas à prefeitura, eleição promete ter disputa aquecida

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Orocó, que conta o menor número de eleitores entre os municípios situados no Sertão do São Francisco pernambucano, com 11.680 eleitores –dados extraídos do TER/PE– se prepara para um embate político acirrado nas eleições municipais de 2024, com três pré-candidaturas já anunciadas para a disputa pela prefeitura. O cenário eleitoral promete ser movimentado, com representantes de diferentes partidos lançando seus nomes na corrida pelo comando da cidade.

O ex-prefeito Reginaldo Crateú, conhecido como Dedi, se colocou como pré-candidato a prefeito e disse que pretende disputar o pleito pelo Partido dos Trabalhadores, recentemente promoveu evento em sua residência, reunindo vários apoiadores e lideranças políticas. Dedi que foi prefeito na eleição de 2008 e reeleito em 2012, busca ocupar o cargo de prefeito de Orocó pela terceira vez.

Ighor Crateú, filiado ao Avante e atual Presidente da Câmara de Vereadores, também surge como pré-candidato a prefeito, trazendo consigo sua vivência legislativa e um olhar voltado para as demandas locais. Ighor tem em seu currículo quatro mandatos de vereador, foi eleito para o primeiro mandato em 2008, sendo reeleito nas eleições seguintes de 2012; 2016 e 2020 sempre com expressivas votações e único vereador reeleito presidente da Câmara.

Completando o trio de pré-candidatos, está o ex-vereador Ismael Lira, filiado ao PSD. Ismael foi eleito vereador em 2016, e já em 2020 disputou a prefeitura de Orocó, ficando em segundo lugar naquele pleito. Hoje é visto como a principal força política pela oposição em Orocó, já tendo conseguido o apoio de alguns vereadores de mandado.

Com três nomes de peso na disputa, a população de Orocó terá a oportunidade de escolher entre diferentes propostas e visões para a administração municipal. A expectativa é de um processo eleitoral seja acirrado e a disputa seja dada voto a voto.

Lula vai inaugurar Hemobrás e Adutora do Agreste na próxima semana em Pernambuco

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Vice-presidente nacional do PT, o senador Humberto Costa confirmou na última quinta-feira (28), a vinda do presidente Lula a Pernambuco na próxima semana. A previsão é de que o presidente chegue ao estado no próximo dia 4, quinta-feira, e participe de atividades em Arcoverde, no sertão, e em Goiana, na Mata Norte.

De acordo com Humberto, a agenda marca um novo momento para o desenvolvimento do interior de Pernambuco. Em Goiana, Lula vai inaugurar a nova fábrica para a produção de medicamentos recombinantes da Hemobrás, a partir da biotecnologia, fortalecendo a distribuição de hemoderivados aos pacientes do SUS e dando um passo importante para a autossuficiência do Brasil na fabricação deste tipo de produto.

“É um projeto que tenho muito orgulho de ter colaborado para se tornar realidade, já que foi na época em eu que era ministro da Saúde do governo primeiro Lula que trouxemos a fábrica para Pernambuco”, disse Humberto. Recentemente, a Hemobrás reforçou os seus quadros e nomeou a médica Ana Paula Menezes para a presidência da instituição. Esta é a primeira vez que uma mulher é eleita pra comandar a Hemobrás. Ana Paula, que já ocupou diversos cargos públicos, foi secretária-executiva do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

Já em Arcoverde, Lula vai inaugurar a Unidade Elevatória da Adutora do Agreste, que vai beneficiar 44 municípios daquela região do estado. “O presidente Lula, pernambucano que é, sabe a importância da água para o nosso interior, e essa agenda é uma prova disso. Foi ele que garantiu a Transposição do Rio São Francisco, que assegurou o maior programa de cisternas do nosso país e que vai agora inaugurar essa importante etapa da Adutora do Agreste. Água chegando à população é qualidade de vida e desenvolvimento para Pernambuco e para o Brasil”, afirmou o senador.

Segundo Humberto, essa agenda é uma das promessas de campanha do governo Lula: assegurar o desenvolvimento para as mais diversas regiões do país. “A gente viveu um tempo em que o Nordeste era discriminado, que era alvo de preconceito de quem governava o Brasil. Agora, a gente vê esse quadro mudar. Lula sabe a importância de levar investimento para todas as regiões, para o Nordeste, especialmente, e nos conduzir a um grande ciclo de crescimento sustentável”, explicou.

Fonte: Blog Dantas Barreto