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Eleições 2012 Agenda dos candidatos a prefeito de Cabrobó
Durante todo o dia de hoje na sede da AACOSAC (associação dos agentes comunitários de saúde de Cabrobó), agentes de vários municípios estiveram reunidos em plenária para discutirem questões de interesse da classe. Cabrobó, Salgueiro, Belém do São Francisco, Exú, Afranio, Dormentes Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Gravatá, João Alfredo, Carpina, São Caitano, Bezerros, Orobó, Aliança, Vicência Nazaré da Mata, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Joaquim Nabuco Itapissuma e Recife, cidades que integram a FEPEACS ( federação pernambucana dos agentes comunitários de saúde).
O encontro acontece há 5 anos, idealizado pela Diretora de Cultura do municipio Sônia Novaes, o encontro tem como objetivo rever os amigos, familiares, ilustres cidadãos que contribuíram em um passado recente com o desenvolvimento da cidade.
Sertão do São Francisco não parece ano de eleições
PT repete a tese do andor
Nada mais arrogante e atrasado para uma cidade de tradições libertárias como o Recife onde, até a instalação do reinado petista, nunca um governador ou prefeito tinha conseguido eleger seu sucessor.
Se foi bem sucedido na empreitada que enfrentou e venceu em 2008, apesar das seqüelas posteriores, o PT imbuiu-se do mesmo propósito de contrariar os costumes vigentes e desafiar a independência do povo do Recife, ao decidir cassar de João da Costa o direito que lhe é garantido por lei de disputar a reeleição.
É princípio basilar da democracia que cabe ao povo julgar seus governantes. Em se tratando de um país como o Brasil, onde existe o direito à reeleição, é o povo que deve, igualmente, decidir se alguém que ficou quatro anos no poder deve continuar ou não a comandar seus destinos por mais um mandato.
Dificilmente um partido político aceita uma derrota antecipada e está claro que o PT cassou o prefeito por entender que, com ele, perderia a eleição,em função do alto índice de rejeição à sua administração.
Mas, onde fica a população neste caso? Vai aceitar, mais uma vez, as decisões do PT, fazer de conta que João Paulo e Humberto nada têm a ver com a administração atual, e, simplesmente, manter o partido no poder municipal ?
Este parece ser – além da continuidade da tese do andor, agora utilizada também pelo PSB – o principal ponto em discussão na campanha eleitoral da capital este ano que acaba de começar.
Além, evidentemente, dos buracos das ruas, do trânsito parado, da falta de saneamento, dos problemas nas áreas de saúde e educação, do baixo crescimento econômico, o PT será instado a explicar toda a enrascada em que se meteu desde que João Paulo impôs João da Costa, com ele se desentendeu por motivos até hoje desconhecidos, e, segundo agora alega o prefeito, boicotou sua administração.
Só Freud, Maquiavel e outros pensadores do mesmo quilate, mortos ou vivos, podem, quem sabe, explicar tanta confusão junta e a aceitação pacífica da sociedade a tamanhos desmandos e descasos.
Há, porém, alguns sinais no fim do túnel. Um exemplo: a mesma sociedade que rejeita a administração de João da Costa demonstrou de forma clara que não aceitou que o prefeito fosse rifado como foi.
Não seria esse um sinal de rejeição aos métodos do PT? É possível que sim e que por aí o partido corra o risco de sepultar o desejo de, pela quarta vez seguida, gerir os destinos do Recife.
Afinal, se até hoje o PT jogou “na direita” a oposição inteira – usando mais uma vez de arrogância e intolerância com os contrários – agora estão também do outro lado partidos ideológicos de esquerda como o PSB e o PCdoB.
O apelo a Lula pode dar resultado mas também pode não dar. Afinal o andor pode ser forte mas, às vezes, o santo é de barro e se quebra.
Por Terezinha Nunes
Humberto e Mendonça são os mais rejeitados, diz pesquisa da Nassau
Segundo o cientista político Adriano Oliveira, esse percentual de rejeição registrado por Humberto e Mendonça pode dificultar o crescimento das suas candidaturas, ou até mesmo provocar sua queda ou estabilidade, favorecendo o concorrente Geraldo Julio (PSB). “Essa rejeição significativa mostra que Humberto e Mendonça são candidatos com ‘teto’, ou seja, têm um limite de crescimento”, explica.
Humberto Costa, no entanto, lidera também todos os índices de avaliação dos sentimentos positivos do eleitor levantados na pesquisa. Para 40% dos entrevistados, o petista é o “mais preparado” para ser eleito prefeito. Mendonça vem em segundo, com 23%. Para 32%, Humberto “cumprirá as promessas feitas na campanha”, quesito no qual seu adversário do DEM teve 18% das citações.
O candidato petista também conta com a “admiração” de 35% dos eleitores recifenses, contra 21% dos que preferem Mendonça Filho. Humberto também aparece como o nome que inspira “esperança para o futuro” para 35% dos entrevistados, enquanto 20% vêem essa esperança no democrata. Por último, para 36% dos participantes da amostragem, Humberto Costa é o candidato que mais “merece” ser eleito prefeito. Outros 22%, porém, avaliam que Mendonça é o maior merecedor do cargo.
“Mesmo que o eleitor admita o preparo, o merecimento e até a esperança ou confiança em um determinado candidato, isso são sentimentos pessoais dele em relação ao candidato. Mas não significa que ele pretenda, obrigatoriamente, votar nesse candidato”, observa Adriano Oliveira.
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