1º Escalão

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Como fica a composição do 1º escalão da próxima administração

O prefeito eleito de Cabrobó Auricélio Torres terá um pouquinho de trabalho para montar sua equipe de governo, eleito com apoio de uma grande aliança que uniu oposição e situação, todos esperam fazerem parte da futura administração. Os atuais integrantes do primeiro, segundo e terceiro escalão da atual administração esperam continuar mesmo em remanejamento de cargos, o pensamento daqueles que vem com Auricélio de campanhas anteriores é que ele os chame na composição do primeiro escalão da equipe.

O prefeito eleito ainda tem outro problema para resolver, a escolha dos nomes para composição da mesa diretora da câmara de vereadores, os 12 vereadores que foram eleitos em 7 de outubro fazem parte da bancada de apoio da futura administração. Alguns nomes já são citados, outros se antecipam e já pede voto a colegas, a verdade é que ser líder de uma bancada de 12 cabeças diferentes e independentes não vai ser nada fácil para o futuro prefeito. Isto porque nenhum vereador quer tomar decisões sem antes ouvir o líder, de uma certa forma já deixa Auricélio em uma posição um pouco mais confortável.
Não bastasse às dores de cabeça que Auricélio vai ter na escolha dos nomes para o primeiro escalão, ter que opinar na eleição da mesa diretora da câmara, vem mais dois problemas por aí, vereadores que não foram eleitos estão contando com a solidariedade dos colegas, para serem beneficiados na composição do primeiro escalão, Auricélio chamando um vereador de um determinado partido ou, coligação, para assumir uma pasta de secretário, automaticamente o primeiro suplente assume. Eudes beneficiou no segundo mandato dois suplentes de vereador, se Auricélio assim o fazer para beneficiar aliados, terá que chamar pelo menos três vereadores para atender os suplentes, Demar Gavião do PSB, Lula de Zezé do PTB e Moacy Rocha do PSD. 
O outro problema esse um pouco mais complexo diz respeito a composição da própria câmara, conforme prevê a atual legislação que trata do número de vereadores para cada municipio, Cabrobó pode escolher entre 9 e 13 vereadores para compor o poder legislativo municipal. A câmara municipal em data dentro do prazo exigido pela nova regulamentação cumpriu, todo o tramite legal e optou pelo numero de 12 vagas, agora se comenta na possibilidade de aumentar para 13, com isto evidentemente possibilitaria a entrada de mais um vereador da base, o problema é, que a maioria dos vereadores eleitos não quer o que significa mais problemas para o prefeito eleito Auricélio resolver. Vamos aguardar!

4 COMENTÁRIOS

  1. CASUISMO é uma forma pela qual se cria regras ou se adota um conjuto de regras associadas para justificar um ato ou acontecimento exclusivo não importando se os interesses são do coletivo ou acatam as virtudes.
    Logo, é imoral a criação de uma vaga para vereador após a eleição para contemplar mais um.

    Isto é coisa para o ministério público defender o cidadão, caso os atuais vereadores mudem as regras.

  2. Que absurdo. O blogueiro escreve colocando todas as questões da Câmara na mão do prefeito. Ora, o escritor da matéria não entende que são três os poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e que as questões da Camara é de responsabilidade de seus vereadores???
    Mesmo que o prefeito seja uma liderança por ter todos do mesmo lado, é absurda a forma como o blogueiro coloca Auricelio como o responsável por tudo o que deverá ocorrer na Câmara. Ele é prefeito ou o Rei de Cabrobó?
    Até é normal esse pensamento para gente desinformada, mas partindo assim de um blog de notícias chega a nos dar vergonha.

  3. O que existe de fato nesse corte de despesas generalizado é o receio de o gestor ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e passar a figurar mais adiante entre os políticos fichas sujas. Ironicamente, esses administradores municipais descobriram tarde demais que correm risco de serem atingidos pela LRP.

    Por que não promoveram demissões e cortes ao longo da campanha ou antes do processo eleitoral? Cortes, assim, cheiram a cinismo de maus gestores.

  4. Didi!

    Lá em Petrolina a presidente da Mesa Diretora, Maria Elena (PSB), deixou um recado sutil ao prefeito.

    Nas entrelinhas do seu breve discurso, a vereadora passou a mensagem que, embora precisem andar em sintonia, os poderes Legislativo e Executivo são independentes. Cada qual é dono do seu próprio nariz.

    Ou seja, o prefeito cuida do Executivo. Os vereadores, do Legislativo. Sem interferências. E fim de conversa.

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