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Matadouro Público de Orocó/PE pode ser interditado em 7 dias

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com uma ação que pede a interdição do abatedouro de Orocó (PE) em até sete dias, por não apresentar as condições de higiene e funcionamento exigidas pela Legislação Estadual.

A ação foi emitida pela promotora de Justiça, Manuela de Oliveira. A recomendação toma como base o programa Carne de Primeira, desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor (Caop Consumidor) e preza pela boa qualidade da carne ofertada à população pernambucana.
No documento, a promotora tomou por base o relatório da Adagro, que expôs as condições do estabelecimento detectadas pela vistoria realizada por uma equipe da agência. Entre as irregularidades encontradas, estão a ausência de tratamento dos resíduos, que são jogados a céu aberto, currais em condições precárias de conservação e carências na sala de abate. Também foi observado que a triparia não segue nenhuma das normas determinadas pela legislação, já que fica em local externo ao prédio do matadouro e sequer apresenta paredes ou iluminação.
A respeito das condições de funcionamento, não existe higiene nas operações de matança como sangria, esfola e evisceração. Foi detectado, inclusive, que o transporte das carnes é feito por um trator que puxa o baú onde o alimento é depositado, não cumprindo, mais uma vez, os requisitos básicos estabelecidos por lei. Outros problemas como condições precárias de máquinas e utensílios e a falta de combate aos insetos e roedores também foram identificados.
Após o prazo estipulado pela recomendação, a Adagro ainda deve enviar à Promotoria de Justiça local um relatório constando as providências tomadas. (Fonte: Ascom MPPE).
Extraído do Blog do Carlos Brito

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