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PT e PSB em guerra em Recife para usar nomes de Lula e Dilma

BRASÍLIA – Está acirrada a guerra entre o PT e o PSB, em Recife, pelo uso dos nomes do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff na campanha pela prefeitura. Sem definição sobre participação de Lula e Dilma em sua campanha a prefeito de Recife, o senador Humberto Costa (PT) cobrou nesta quarta-feira do presidente do partido, Rui Falcão, que intervenha para que sua campanha receba uma atenção maior da cúpula e das estrelas do partido.

O ex-secretário do estado, Geraldo Júlio, além do apoio do governador Eduardo Campos (PSB), possui praticamente o dobro do tempo de propaganda eleitoral gratuita (13 minutos) em relação à coligação PT-PP-PHS, que tem 8 minutos. A coligação de Humberto Costa briga na Justiça para tentar impedir que o candidato de Eduardo Campos use o nome de Dilma Rousseff na propaganda política. A preocupação de Costa é que o eleitor confunda quem tem o apoio de Dilma.
Além disso, segundo senadores pernambucanos, Humberto Costa está muito aborrecido com a falta de priorização de sua candidatura, que estaria enfrentando problemas de falta de recursos e de estratégia nacional, perante o poderio do governador Eduardo Campos (PSB), que fez um arco de aliança com 14 partidos para apoiar Geraldo Júlio
– Meu percentual está entre 35% e 40%. Lógico que é um bom patamar para começar, mas queremos usar todas as armas e nisso entra a questão da participação de Lula e Dilma. Sou o candidato do PT que está em melhores condições de vencer a disputa em todo país – disse Humberto Costa, citando pesquisa Ibope/TV Globo que aponta que ele continua na liderança, mas caiu 5% em relação à consulta anterior e ficou com 35% dos votos.
Antigos aliados do PT, como o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que apoia a candidatura de Geraldo Júlio, admitem que Lula teria dificuldades em entrar de cabeça na campanha petista, por causa da proximidade com Eduardo Campos.
– Eduardo e Lula tem uma relação muito estreita e antiga. Acredito que ele ficará acima dessas diferenças episódicas – disse Monteiro.
Fonte: O Globo

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