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Justiça brasileira, privilégios de uns sacrifícios de outros.
Estando no fórum da cidade de Orocó sertão do São Francisco, ficamos estarrecidos com as condições de funcionamento do fórum daquela comarca criada em 2001 e inaugurada em 2003.
Funcionando em um prédio que antes servia como escritório de atendimento da Celpe, o fórum da cidade de Orocó é apenas mais um dos casos que mostra a disparidade como as coisas são tratadas no Brasil. Enquanto os privilégios são cada vês maior nos palácios de justiça dos grandes centros Brasil afora, as pequenas cidades convivem com a ausência de atenção especial. Assim foi com os noivos, Leliuldo Lima Tinário e Luzimar Conceição Santos Lima, integrantes da comunidade indígenas trukás da Ilha da Tapera município de Orocó, que chegaram ao furum no horário marcado, às 9:00hs, quando o casamento foi iniciado já era quase 11:00hs. Inúmeras pessoas também se encontravam para resolverem alguma pendência, o problema é que sem nenhum espaço físico adequado, para espera, ou, recepção, todos jovens, crianças, gestantes, idosos se apertavam em uma pequena sala de pouco mais de 5 metros quadrados. Os noivos por sua vez tiveram que ficar nas calçadas, ou, debaixo de um pé de arvore. O desconforto segundo algumas pessoas passa a ser humilhante, quando o cidadão com a saúde debilitada enfrentar o sol nas calçadas em busca do que lhe garantia constitucional.

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