Em viagem à África, Dilma oferece pacote de bondades

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A presidente Dilma Rousseff abriu nesta sexta-feira, 22, a III Cúpula América do Sul – África com um pacote de bondades com ofertas de cooperação para os países africanos. No lugar da promessa de um fundo para financiar projetos de cooperação, Dilma ofereceu aos africanos a possibilidade de formar professores para ensino técnico profissionalizante, o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vagas na Universidade Aberta do Brasil e até mesmo a construção de uma fábrica de medicamentos antirretrovirais para tratamento de Aids. “Estamos oferecendo aos senhores não só formação lá no Brasil, mas o apoio com o que consideramos ter de melhor”, afirmou a presidente.
Dilma foi a primeira chefe de Estado a falar na abertura da Cúpula, que começou com quase três horas de atraso. Depois da pressão dos países africanos pela criação de um fundo para financiar projetos de cooperação em que, esperava-se, o Brasil seria o maior doador e a África, a maior beneficiária, havia uma expectativa sobre qual posição a presidente brasileira iria tomar oficialmente. A saída, diplomática, havia sido antecipada no dia anterior pelo chanceler Antonio Patriota: a criação de um grupo de trabalho para estudar a formatação do fundo. Dilma, no entanto, tentou parecer um pouco mais simpática à ideia do que o Brasil havia sido até agora.

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