A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (16) que o Programa Ciência sem Fronteiras tem trazido resultados importantes ao país e, por isso, não pode parar. Segundo Dilma, o programa, criado em 2011 com a meta de enviar cerca de 100 mil estudantes das áreas de ciência e tecnologia para instituições do exterior até 2015, tira o atraso do setor educacional do país. Ela também defendeu a expansão do ensino superior no país.
“Não podemos parar com o Ciência sem Fronteiras, porque permite tirar o atraso, levando nossos estudantes a estudar em universidades de nível A do mundo”, disse a presidenta, ressaltando também as parcerias entre universidades e pesquisadores brasileiros e estrangeiros estimuladas pelo programa.
Até agosto, 37.786 bolsistas já haviam iniciado seus estudos no exterior, sendo 30.690 na modalidade graduação sanduíche, 4.071 em doutorado sanduíche, 2.160 em pós-doutorado e 859 em doutorado. Os países que mais receberam estudantes do programa foram Estados Unidos, França, Canadá, Reino Unido, Austrália e Alemanha. As áreas mais procuradas são engenharias, biologia, ciências biomédicas e da saúde e ciências exatas e da terra.
Durante seu discurso, a presidenta disse que o Brasil ainda é um país com poucos universitários e que precisará garantir maior acesso da população à universidade. “Vamos ter que fazer um grande esforço, além do que fazemos com o ProUni [Programa Universidade para Todos], com o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e com a expansão e interiorização das universidades federais”.
Agência Brasil
