Senadores desistem de lançar nome contra Renan

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O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não deve ter adversários na disputa pela presidência do Senado. Confirmada sua candidatura, o atual líder do PMDB deve ser eleito para comandar a Casa pelos próximos dois anos por aclamação. Isso porque o grupo de parlamentares contrários à eleição do peemedebista desistiu de lançar um concorrente à disputa. O motivo: falta de chances de vencer a eleição.
Desde outubro, um grupo de senadores formado por Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), entre outros, começou a articular uma candidatura que pudesse concorrer contra Renan. Eles são contrários à volta do senador alagoano ao comando da Casa em razão da crise protagonizada por ele em 2007, quando denúncias abreviaram sua passagem pela presidência.
Na época, a revista Veja publicou que um lobista da empreiteira Mendes Júnior pagava R$ 12 mil mensais, como pensão, à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. Foi apenas a primeira de uma série de denúncias que o fizeram agonizar por sete meses. Apesar de escapar da cassação por duas vezes, Renan foi obrigado a renunciar à presidência. Passou, então, a exercer o mandato de forma discreta até assumir a liderança do PMDB.
Renan é alvo de uma nova investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer apurar se o senador cometeu crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético em uma unidade de conservação federal no interior de Alagoas. Além desta, o peemedebista tem outras duas investigações contra si na mais alta corte do país. Sua assessoria disse que ele não vai se manifestar sobre o assunto.

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