Resumo do Plenário: Deputados se posicionam contra a privatização do aeroporto do Recife

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A possibilidade de privatização do Aeroporto Internacional do Recife foi o tema que concentrou as discussões na Reunião Plenária dessa quarta. O deputado Alberto Feitosa, do Solidariedade, que levou o assunto à tribuna, considera que a proposta do Governo Federal coloca Pernambuco em desvantagem se comparado a outros estados do Nordeste. Ele afirmou que, da forma como está, o projeto coloca em risco as atividades no aeroporto. Todas as operações com grandes aeronaves se darão nesses outros aeroportos e não mais em Recife sob o ponto de vista de passageiros, e de cargas então, é um desastre total. Vamos penalizar todo o nosso todo investimento feito no Porto de Suape.” Ele recebeu o apoio de Wanderson Florêncio, do PSC, que também se posicionou contra a privatização. João Paulo, do PCdoB, defendeu celeridade nas discussões. Antonio Fernando, do PSC, demonstrou preocupação com a economia estadual. Delegado Erick Lessa, do PP, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, sugeriu uma audiência pública sobre o assunto. Diogo Moraes, do PSB, afirmou que já está comprovada a capacidade do poder público em administrar o aeroporto. Isaltino Nascimento, do PSB, sugeriu uma ação judicial como medida efetiva para impedir o andamento da privatização.

A denúncia de uma possível venda antecipada de 139 milhões de reais da folha de pagamento dos servidores estaduais para o Bradesco motivou pronunciamento de Priscila Krause, do Democratas. Para a parlamentar, o Governo pode ter feito uma manobra orçamentária para garantir que as contas não ficariam no vermelho. “O Estado bate no peito e se vangloria de ter fechado o ano com o resultado orçamentário de R$ 33 milhões. Esses 33 milhões de reais, não fosse esse R$ 139 milhões, seria, na verdade, R$ 106 milhões negativo, de débito.

A nota do Ministério da Educação que recomendou que as escolas filmassem os alunos cantando o Hino Nacional foi criticada por Teresa Leitão, do PT. Ela expôs as reações negativas de entidades da área educacional e considerou absurdo que o pedido incluísse o slogan da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. “Nada contra o Hino Nacional, ele deve ser ensinado, que os alunos precisam saber o significado, o sentido, mas não para serem filmados e esse filme ir bater na mão de um Ministério que é dirigido por um incompetente, uma pessoa que não conhece as leis da educação.

A paralisação da obra da UPA-E do Ibura, no Recife, foi alvo de críticas do líder da Oposição, deputado Marco Aurélio Meu Amigo, do PRTB. Segundo ele, foram apuradas irregularidades na execução do projeto, que foi paralisado em abril de 2016, devido à ausência de pagamento por parte da Prefeitura do Recife.

A campanha do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que visa a proteção de crianças e adolescentes durante o Carnaval foi elogiada por Clarissa Tércio, do PSC. A parlamentar parabenizou a iniciativa, que estimula as denúncias de exploração sexual, uso de álcool e drogas e trabalho infantil, por meio do Disque 100.

A deputada Jô Cavalcanti, do coletivo Juntas, do PSOL, afirmou que pediu ao Ministério Público a emissão de recomendações para evitar o abuso da violência policial durante o Carnaval, especialmente contra a população negra. Ela ainda lamentou a apreensão de mercadorias dos ambulantes, afirmando que a época é de movimentação financeira.

Henrique Queiroz Filho, do PR, fez um apelo à Secretaria de Defesa Social para que as zonas rurais do Estado não fiquem desamparadas de policiamento durante o Carnaval. Ele afirmou que nessa época do ano, acontecem muitos crimes nas áreas mais distantes dos centros urbanos.

Romário Dias, do PSD, presidente da Comissão de Educação, colocou o colegiado à disposição de todos os parlamentares da Casa. Ele declarou que as pautas pertinentes à área vão ser discutidas, independentemente de questões partidárias.

O líder do Governo na Alepe, Isaltino Nascimento, do PSB, comemorou os resultados da gestão estadual na segurança pública. Ele apresentou dados que demonstram que Pernambuco teve a maior redução do Brasil, 23%, no número de mortes violentas em 2018, se comparado com 2017. “Mostrando o acerto político do governador Paulo Câmara, mostrando que não cedeu aos encantos e apelos eleitorais, enfim, circunstanciais, mas manteve o foco, o rumo na estratégia. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, feito pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Rádio Alepe

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