O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na tarde desta quinta-feira (28) no Palácio do Planalto com o autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Após o encontro, Bolsonaro fez um pronunciamento no qual afirmou que não poupará “esforços” para restabelecer a democracia na Venezuela.
Principal líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro, Guaidó chegou a Brasília na madrugada desta quinta. Pela manhã, se reuniu com diplomatas de países da União Europeia.
O Brasil está entre os países que não reconhecem a legitimidade de Maduro como presidente da Venezuela.
Enquanto Guaidó estava no Planalto, um grupo de pessoas protestava contra a presença do líder oposicionista venezuelano. O grupo estava na Praça dos Três Poderes, em frente ao palácio.
A Venezuela enfrenta uma profunda crise política, econômica e social, com a inflação acima de 1.000.000% ao ano; milhares de pessoas fugindo do país para outras regiões da América do Sul; e líderes da oposição denunciando perseguição política.
Desde janeiro, Bolsonaro considera Guaidó presidente interino do país. Parte da comunidade internacional defende a convocação de novas eleições na Venezuela.
Ida ao Congresso
Após o encontro com Bolsonaro no Planalto, Guaidó foi ao Congresso Nacional, onde foi recebido por um grupo de parlamentares, entre eles os líderes do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo, e do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Ao chegar, foi conduzido até o plenário principal da Câmara, que estava vazio – nesta quinta, não houve sessão. Ficou por ali cerca de 10 minutos rodeado de deputados, que manifestaram apoio a ele e tiraram fotos.
Depois, foi em direção ao Senado, onde se encontrou com o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ao deixar o local, foi abordado pela imprensa, mas saiu sem falar com os jornalistas.
Fechamento da fronteira
Na semana passada, Nicolás Maduro determinou o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, em Pacaraima (RR).
O presidente venezuelano se diz vítima de uma tentativa de golpe por parte do Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte, e afirma que os Estados Unidos comandam uma “perseguição ilegal” contra o governo dele.
Na última segunda (25), durante uma reunião do Grupo de Lima, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o governo brasileiro acredita ser possível encontrar uma solução “sem qualquer medida extrema” para “devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas”.
Fechamento da fronteira
Na semana passada, Nicolás Maduro determinou o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, em Pacaraima (RR).
O presidente venezuelano se diz vítima de uma tentativa de golpe por parte do Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte, e afirma que os Estados Unidos comandam uma “perseguição ilegal” contra o governo dele.
Na última segunda (25), durante uma reunião do Grupo de Lima, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o governo brasileiro acredita ser possível encontrar uma solução “sem qualquer medida extrema” para “devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas”.
