Controlada pelo grupo político do deputado Gonzaga Patriota, a Petrolina FM comete diversos crimes de radiodifusão, indo de encontro aos pré-requisitos básicos para o licenciamento de uma rádio comunitária. O primeiro crime aparece na freqüência da rádio, que deveria ser 104,9 conforme homologação da Anatel. O simples fato de transmitir sua programação em outra freqüência já enquadra a Petrolina FM como rádio pirata e até os anunciantes – comerciantes, profissionais liberais e outros segmentos que pagam para ter sua propaganda veiculada – poderão ser intimados a depor na Polícia Federal.
Outro crime que permanece impune mas deverá ser apurado pela Anatel é a potência. Segundo normatização, rádios comunitárias devem operar com, no máximo, 25 watt. Porém a rádio da FAEPE opera 8 vezes o permitido pela Lei: 2 Kg de potência! Cometendo tais abusos, a Petrolina FM se comporta como rádio comunitária no papel (para efeitos de liberação), mas na prática suas artimanhas são agressivamente comerciais, prejudicando outras rádios e tornando seus anunciantes cúmplices de um crime onde apenas os gerentes da rádio saem ganhando.
Ricardo Banana
Sem entrar no mérito da matéria tratada na reportagem, tenho observado que é bem corriqueiro bloguistas da região replicar ‘ipsis litteris’ notícias publicadas em outros blogs. No popular podemos dizer que trata-se do velho conhecido ‘ copiar – colar’. Vejo nessa prática dois equívocos: primeiro a falta de originalidade na matéria e a ausência de metodologia própria, que daria identidade e credibilidade a cada blog, por seus leitores. Segundo, essa prática ocasiona a reprodução de erros esdrúxulos como, pelo menos dois cometidos nessa matéria. Por exemplo, não existe 2kg de potência, o correto seria 2 kW. Além disso, a matéria dar a entender que a rádio opera a ‘2Kg'(penso que seria 2kW) e que esta quantidade seria 8 vezes o máximo permitido para a mesma que seria 25 watt. Mas, não precisa ser muito bom de matemática pra saber que há um erro nessa conta.