Banho é permitido em praias pernambucanas onde não há óleo aparente

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Em entrevista coletiva, realizada na tarde deste sábado (26), representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) afirmaram que o banho não é recomendado nas praias onde há óleo aparente na água. Caso contrário, não há problemas e o que vale é o bom senso.

No encontro com a imprensa, o diretor de Controle de Fontes Poluidoras da CPRH, Eduardo Elvino, e o diretor da organização, Djalma Souto Maior, também esclareceram o funcionamento das metodologias para coliforme fecal e a indicação de óleo no boletim, divulgado semanalmente nas redes sociais do governo do Estado. Eles frisaram que as praias tem monitoramento através da terra, do ar e do mar todos os dias.

Estamos fazendo o uso da resolução Conama 274, ela informa que as praias que possuem contato com o óleo não são recomendadas para banho ou recreação direta. Se tiver passeio de catamarã, ou de barco, não é impeditivo. O impeditivo são as manchas de óleo na água, ou até mesmo na praia”, afirmou Elvino.

O diretor de Controle de Fontes Poluidoras afirmou que a iniciativa para o esclarecimento da população sobre o assunto foi para “refinar a informação, porque ficou mais fácil falar para as pessoas o que era a recomendação 274“. “Pela forma que colocamos no nosso boletim, muita gente estava confundindo o que era coliforme e o que era óleo“. Ele explicou, ainda, que a coleta do hidrocarboneto já foi realizada pela Universidade Federal de Pernambuco na última quinta-feira (24), e tem 15 dias para sair o resultado. “A UFPE já está fazendo a análise a partir da separação da água e do óleo e os tipos de hidrocarbonetos existentes serão identificados pela fração de óleo para, a partir desse resultado, que só sai no dia 8 de novembro, termos uma definição“.

Eduardo Elvino frisou o edital emergencial que foi lançado pelo Estado para pesquisas sobre o vazamento do óleo. “A partir disso é que nós poderemos ver como estão os pescados e a condição dos estuários para fornecer alimentos para toda uma cadeia trófica, que chega até o homem. Vamos continuar fazendo a limpeza e o monitoramento até chegar o dia que vamos dizer ‘hoje não temos mais impacto“.

De acordo com a CPRH, são 12 equipes no monitoramento. Aproximadamente 40 pessoas em campo e mais 20 junto com o pessoal da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas). “Temos também a marinha e mais duas empresas contratadas pelo governo do Estado para interceptar manchas de óleo no mar. A marinha trabalha com três embarcações numa faixa de 13 a 16 quilômetros de distância, e nós trabalhamos com quatro embarcações numa faixa de até cinco quilômetros, além do sobrevoo diário. Todos os dias temos ar, terra e mar monitorando as nossas praias“, completou Eduardo Elvino. |FolhaPE|

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