A política no Brasil é absurdamente vista como prioridade pelas autoridades brasileiras de tal forma, que até mesmo em tempos de pandemia são poucos os esquecem as diferenças e trabalham com o propósito de salvar vidas. A queda de braço entre os três poderes da República foi tão flagrantemente vergonhosa, que enquanto famílias enterravam seus mortos e choravam a perca de entes queridos, suas excelências estavam muito mais preocupados com o exibicionismo pessoal.
Em qualquer roda de conversa é comum ouvirmos que o presidente da República, Jair Bolsonaro, solta o verbo e age sem noção ao dar entrevistas, e ao mesmo tempo usa a prerrogativa de ser o mandatário número 1 da nação, para fazer o que acha ser o melhor, mesmo que isso vá de encontro às recomendações das autoridades de saúde pública, isso fica mais evidente, quando em meio a uma Pandemia, 2 ministros da saúde renunciam ao cargo, isso mostra que o ego presidencial está elevadíssimo.
Não menos importante, temos o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, que por serem presidentes das casas legislativas do país, se acham superiores ao presidente, notadamente tomando decisões e atitudes que vão de encontro aos anseios do povo, gerando uma queda de braço constante, entre o legislativo e o executivo.
Chegamos então aos semideuses, ou melhor, dizendo, ministros do STF, presidido pelo Ministro Dias Toffoli. O Supremo Tribunal Federal nos últimos anos tem tomado grande destaque, não pelo trabalho exercido, mas sim, por se envolver em grandes polêmicas e pelas atitudes de seus ministros. Diante das ações e interferências do STF em qualquer assunto político do Brasil, e nem se quer pode-se questioná-lo, fica evidente que Supremo se coloca acima de tudo e de todos.
A Constituição da República Federativa do Brasil, diz no Art. 1º, parágrafo único que, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Mas o povo tem sido a última preocupação de nossos governantes nesse período de Pandemia, interesses pessoais, de grupos políticos e ego dos líderes do 3 poderes estão acima das vontades do povo.
Os 3 poderes que deveriam ser independentes e harmônicos entre si, travam guerras diariamente para saber quem manda mais. A única harmonia que podemos enxergar nos 3 poderes, são as trocas de farpas e insultos, de todos os lados.
Então chegamos a uma conclusão, em meio a uma Pandemia que assola o país, vemos líderes pouco se importarem com a saúde do povo, buscando um destaque pessoal pelas suas falas e não pelas suas atitudes.
O que nos resta dizer é, infelizmente o Brasil falhou!
