Aecio Neves PSDB

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Aécio deve avaliar se presidência do PSDB favorecerá corrida ao Planalto, diz FHC 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) afirmou nesta quarta-feira (21), sobre a possibilidade de Aécio Neves (PSDB-MG) assumir o comando nacional do PSDB em 2013, que cabe ao senador mineiro avaliar se o posto ajudará ou não sua eventual candidatura presidencial. 
“Não tenho opinião [sobre a possibilidade de Aécio ser presidente do PSDB] antes de conversar com ele. Vi que ele disse que vai me consultar, é uma gentileza. Eu não tinha pensado no assunto, mas quem tem que avaliar isso é mais ele do que eu”, afirmou. 
Para FHC, que participou de congresso da Abep (Associação Brasileira de Estudos Populacionais) em Águas de Lindóia (SP), é preciso avaliar se o posto “ajuda as outras expectativas presidenciais dele [Aécio] ou não, saber quais são as opções, se convém a ele ou ao partido.” 
O nome de Aécio –principal aposta tucana para a Presidência da República em 2014– para assumir o comando nacional tucano em 2013 foi lançado formalmente por dirigentes da ala mineira do partido. 
Como presidente da sigla, ele poderia usar 40 propagandas semestrais na TV a que o partido tem direito para divulgar suas plataformas. 
SEGURANÇA EM SÃO PAULO 
FHC disse não estar informado sobre a troca no comando da segurança pública no governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), ratificada nesta quarta-feira (21). Afirmou ainda que a participação do governo federal é “óbvia” em momentos de crise no setor. 
“Tem que haver cooperação, mas o mais importante é unificação do comando das polícias e serviço de inteligência”, disse. “Mas é preciso falar com especialistas, ninguém resolve essas coisas do dia para a noite”, afirmou o ex-presidente, que durante sua palestra chegou a mencionar a existência de uma “explosão de violência” no país. 
MENSALÃO
 
Ainda durante a palestra, FHC citou o julgamento do mensalão como indicador de “igualdade na aplicação das leis”. “A importância do julgamento do Supremo não é quantos anos vai dar de cadeia. É ruim ver gente na cadeia, eu não gosto. Mas é: somos todos iguais”, disse. “Essa questão da igualdade perante a lei é fundamental para uma sociedade decente.” 
Fonte: Folha de S. Paulo

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