Mensalão

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Procurador da República descarta delação premiada a Valério, mas cogita proteção específica
O presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, afirmou que o publicitário Marcos Valério não pode mais pedir delação premiada. Condenado pelo STF a 40 anos de prisão por integrar o esquema do Mensalão, valério propôs trocar inconfidências por uma redução de pena.

“A delação premiada ocorre em uma etapa anterior, na fase de instrução. Não pode ocorrer com o processo finalizado”, afirmou Camanho. “O processo já terminou e até já tivemos condenação”.

Todavia, o Procurador da República admite uma proteção específica à vida de Marcos Valério, que não está mais morando com a família e está pagando segurança particular, temendo sofrer violências por ter informações preciosas sobre o esquema de corrupção.

“Teria que haver uma solicitação da defesa (de Marcos Valério) à Justiça. Se a solicitação for feita ao poder Judiciário, tudo indica que o Ministério Público se pronunciará”, disse o presidente da ANPR. “Poderia até mesmo haver uma medida cautelar nesse sentido, mas só quem pode falar oficialmente é Roberto Gurgel”.

O Procurador-Geral da República, que também está presente no Encontro Nacional dos Procuradores, ainda não deu o ar da graça para a imprensa. Mas segue aproveitando bastante a piscina do hotel Summer Ville, no balneário de Porto de Galinhas, junto com outros 300 procuradores, que estão distribuídos em três hotéis.

Em tom de comemoração pós-julgamento, Alexandre Camanho afirmou que não houve tendenciosidade no julgamento dos réus do mensalão, lembrando ainda que “onde o STF não viu lastro, ele absolveu”. “Damos o caso por encerrado e temos a percepção de vitória. Nós celebramos com o procurador-Geral”, frisou.

Fonte: Blog do Jamildo

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