Na mira de Eduardo

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Terceiro ataque aos petistas 
Em menos de um mês após as eleições do primeiro turno, esta é a terceira vez que Eduardo Campos expõe, publicamente, opiniões divergentes em relação às políticas do governo federal. A primeira cobrança feita por ele, no dia 8 de outubro passado, dizia respeito à necessidade de um Pacto Federativo que minimize as iniciativas da política econômica federal nos estados e municípios, a exemplo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de linha branca e automóveis.

Eduardo diz que a diminuição na cobrança da taxa beneficia o consumidor, mas prejudica, por outro lado, o repasse dos fundos federais para estados e municípios. Ele fez um discurso que não atingiu as massas, mas encheu os olhos dos prefeitos e governadores, especialmente do Nordeste, que sofrem com a queda das transferências federais por conta da menor arrecadação.

Já no tocante à seca, Eduardo Campos mandou recados indiretos para o governo federal, assumindo as queixas e demandas da população Nordestina que tem 53 milhões de habitantes. Ao cobrar maiores repasses para o Bolsa-estiagem, bateu por tabela no Ministério da Integração, comandado pelo PSB, mas a estratégia é despersonificar o discurso em relação à Dilma e, por outro lado, mostrar que seu partido precisa de mais suporte financeiro para gerir a pasta.

Comandado por Fernando Bezerra Coelho, o Ministério da Integração respondeu, ontem, por meio de nota, que o governo federal está reforçando os investimentos no combate à estiagem, em valores que já chegaram a R$ 2,7 bilhões. Disse, ainda, que o Garantia-safra teve seus pagamentos antecipados para os agricultores, mas não quis polemizar. Os petistas, por sua vez, silenciaram diante dos questionamentos de Eduardo.

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