Ao contrário da Frente Popular de Pernambuco que ungiu Paulo Câmara como líder para conduzir o processo de escolha do nome de quem vai ser o candidato nas eleições deste ano, a oposição peca por não ter esse líder e por isso andam em caminhos opostos e mesmo com tantos nomes bons, não conseguem montar um time competitivo.
A Frente Popular tem vários nomes que vem sendo ventilados como pré-candidatos, quando um deles for escolhido automaticamente os outros serão eliminados e quem sabe até esquecido. Já a oposição tem o privilégio de contar com nomes de peso na condição de pré-candidatos, se fosse unida, os três nomes formariam a chamada chapa majoritária dos sonhos.
A Frente Popular de Pernambuco vem de quatro vitórias consecutivas em eleições, sendo duas com Eduardo Campos (2006/2010) e duas com Paulo Câmara (2014/2018), lembrando que a última em 2018 veio com ajuda da incapacidade de união da oposição e pode chegar a quinta muito mais pelos erros da oposição do que pelos próprios méritos ou bom candidato.
Armando Monteiro vem de duas derrotas seguidas e é visto como líder de uma banda da oposição, já a outra banda precisa definir quem está no comando e poder fazer as famosas articulações. A chamada chapa majoritária dos sonhos que seria com os três prefeitos, contemplaria geograficamente de forma inédita todo Estado de Pernambuco do Sertão ao Litoral, Miguel Coelho é do Sertão, Raquel Lyra do Agreste e Anderson Ferreira da Região Metropolitana.
