Em consequência da morte da menina Heloysa Gabrielly, de seis anos, que ocorreu na última quarta-feira, quando policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar executavam uma operação na comunidade Salinas, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouviu quatro testemunhas nesta sexta-feira.
Um dia antes, o Instituto de Criminalística (IC) realizou a perícia no local em que Heloysa foi atingida por um tiro, em Porto de Galinhas, enquanto brincava. Além disso, o Instituto está analisando as armas dos policiais que atuaram no caso, um revólver que foi apreendido e uma viatura atingida por alguns disparos.
Duas versões da mesma história – Enquanto a Polícia Militar de Pernambuco diz, através de nota oficial, que o tiro que atingiu Heloysa Gabrielly foi de bala perdida, durante um confronto entre policiais e suspeitos por tráfico de drogas na região, moradores da comunidade Salinas defendem que não houve embate, e que apenas os policiais dispararam os tiros. |Diário de Pernambuco|