Um homem ainda não identificado morreu em confronto com equipes do Grupamento Aéreo das forças policiais do Tocantins durante as ações da Operação Canguçu, na região de Pium, no final da tarde deste sábado (22.04). Também foram encontradas duas armas de fogo com ele. Com isso, sobe para sete o número de suspeitos mortos durante as buscas aos criminosos envolvidos nos ataques em Confresa (1.116 km de Cuiabá).
A operação completou 14 dias neste domingo (23.04). Ação que resultou na morte do suspeito ocorreu em região de mata e as suspeitas são de que ele seja integrante da organização criminosa que aterrorizou Confresa no dia 09 deste mês.
Desde o início das buscas já foram registradas duas prisões e apreendidos dois fuzis .50, um 7.62 e quatro AK-47 com carregadores, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Na sexta-feira (21.04) a Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) confirmou a prisão de um homem de 40 anos suspeito de integrar a organização criminosa. Ele foi localizado dentro de um ônibus coletivo abordado na TO-080, nas proximidades do Parque Estadual do Cantão, durante bloqueio da Operação Canguçu. Além de não convencer os policiais com suas narrativas, a checagem dos antecedentes confirmou que o “passageiro” tinha passagens pela polícia por roubo a instituições financeiras, associação criminosa, dentre outras.
Além da ação criminosa em Confresa, há indícios do envolvimento dele em crime de cárcere privado cometido em uma propriedade rural do Tocantins durante a ação de fuga.
A operação conta com 350 policiais de todos os estados envolvidos, sendo 130 agentes do Bope, Forças Táticas, Gefron, GOE, CGGO e Ciopaer de Mato Grosso. A força-tarefa que integra policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais.
A atualização das informações está sendo feita conjuntamente com as polícias de Tocantins, Estado que está adotando os procedimentos de autuação dos presos, identificação dos mortos, catalogação das armas e equipamentos apreendidos, entre outros procedimentos legais.
Fonte: pnbonline.com.br