0

Cisterna de polietileno, solução ou, problema para os sofredores nordestinos?
Entrevista exibida hoje pelo Globo Rural, TV Glogo revela a dececpção das famílias de agricultores com a opção do Ministério da Integração fez em investir em cistenas de plásticos.
De acordo com a reportagem depois de muito tempo de espera, a agricultora Francisca Rodrigues ganhou a cisterna de polietileno, um tipo de material plástico. O reservatório foi doado pelo Programa do Governo Federal, mas o “presente” tão esperado logo decepcionou. “Antes de colocar água, ela começou a afundar”, diz.
No assentamento da agricultora foram instaladas 27 cisternas, mas logo apresentaram defeitos. A cisterna nova que a agricultora Lucílvia Rodrigues recebeu também apresentou deformação.
Muitas cisternas do município estão com a parte de cima do reservatório deformada e outras tiveram rachaduras. O agricultor Francisco Bertoldo, que recebeu uma cisterna com defeito que não durou nem um dia, recusou a troca e fez um empréstimo no banco para construir um reservatório de placas de cimento.
Ainda no ano passado já havia polêmica e no mês de outubro do ano passado, o prefeito Julio Lossio defendeu a implantação de cisternas construídas por placas de cimento, mais usadas principalmente pelas famíias de agricultores. Este modelo foi implantado no começo dos anos 90 e até hoje é um dos modelos considerados de maior qualidade. Hoje, em todo o semi-árido brasileiro mais de dois milhões de pessoas sobrevivem com a água desses reservatórios, cisternas construídas com cimentos.”É mais barato, mais seguro e garante mais geração de emprego e renda com a construção das cisternas”, disse Julio Lossio.
A cisterna de concreto, que é mais barata, custa em torno de R$ 2 mil. O preço da cisterna de polietileno, colocada na propriedade, sobe para R$ 5 mil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome