Gestores do Brasil e uma meia dúzia de assessores; um ciclo de erros repetidos

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Quando buscamos na história fatos para refletirmos sobre o cenário atual da política brasileira, encontramos uma série de erros cometidos por esses gestores que ao analisar os cenários, são idênticos. Na campanha buscam o máximo de apoio possível para construir uma base sólida e chegar à vitória nas urnas, na gestão se afasta de quem o ajudou a vencer e se apega aos conselhos de uma meia dúzia de assessores.

A derrota inevitável desses gestores cercados por meia dúzia de assessores pode ser vista como um erro fatal de quem venceu um pleito e foi derrotado pela própria gestão. Essa dinâmica tem consequências sérias. Ao excluir os que um dia foram seus parceiros, os gestores limitam sua visão e afastam-se da realidade das pessoas que representam. Em vez de ouvir uma gama diversificada de vozes, ficam presos às opiniões de uma meia dúzia de assessores, criando um ambiente propício para decisões desvinculadas das necessidades reais da população.

A derrota, quando inevitável, surge como o resultado de um ciclo de erros que começou na campanha e se intensificou na gestão. Aqueles que foram eleitos para representar e liderar acabam por ser derrotados por suas próprias escolhas e práticas de governo, onde o desgaste começa dentro de casa, ou seja, a gestão e depois vai parar nas ruas, onde em muitas vezes já não há mais tempo para correção.

Muitos gestores precisam compreender a importância da escuta ativa e da inclusão de diferentes perspectivas na tomada de decisões. Ignorar aqueles que os apoiaram é um equívoco que mina a legitimidade e eficácia de qualquer gestão, onde esses mesmos se fortalecem e marcham numa nova frente, e com uma certa vantagem, pois conhecem os pontos fracos de onde um dia foi sua casa.

Espera-se que, ao analisar esses padrões históricos, os futuros líderes políticos, ou aqueles que são resilientes possam aprender com os erros do passado e dos outros, e adotar práticas mais inclusivas e responsáveis em suas administrações. Afinal, a verdadeira vitória não está apenas na conquista do cargo, mas na capacidade de servir e representar com integridade e eficácia.

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