Terceira colocada nas eleições, Patricia Bullrich anuncia apoio a Milei e provoca terremoto na política argentina

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A política da Argentina acaba de ser sacudida por uma bomba: a candidata da direita moderada, Patricia Bullrich, com apoio do ex-presidente argentino, Mauricio Macri, defendeu o voto na extrema direita de Javier Milei, citando um decálogo de condições e perdoando graves ofensas ao ultraliberal populista. A decisão implica uma virtual ruptura na principal coalizão opositora, na qual muitos defendem uma “neutralidade” entre Sergio Massa e Javier Milei.

Interpretando que os 23,8% dos argentinos que lhe votaram preferem uma mudança, a candidata de centro-direita Patricia Bullrich anunciou o seu apoio ao ultraliberal de extrema direita, Javier Milei, que diputará, contra o peronista de centro esquerda, Sergio Massa, o segundo turno das eleições na Argentina, em 19 de novembro.

“A urgência nos desafia a não sermos neutros. A neutralidade é funcional ao ‘kirchnerismo’. Ratificamos os valores da mudança e da liberdade”, justificou Patricia Bullrich, durante entrevista coletiva, ao lado do seu candidato a vice, Luis Petri.

A candidata explicou que os 6,200 milhões de argentinos que votaram na sua chapa preferem uma mudança e que essa mudança, num segundo turno, é Javier Milei porque “Sergio Massa significa a continuidade do kirchnerismo e a garantia de impunidade para Cristina Kirchner”, aliada de Massa.

“A pátria está em perigo. Há 20 anos, afundam-nos na decadência”, alertou Bullrich.

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