O desafio de Flavio Dino é não se tornar o 6º brasileiro rejeitado pelo Senado para ministro do STF

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O atual ministro da justiça e segurança pública do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Flavio Dino (PSB-MA), teve o nome confirmado nesta segunda-feira (27) como indicado de Lula para ocupar o cargo de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Dino é Senador licenciado do seu estado, mesmo assim é visto por muitos colegas como uma pessoa de difícil dialogo.

A vaga em disputa era ocupada pela ex-ministra Rosa Weber, aposentada em 30 de setembro. Desde então o nome de Dino era visto por apoiadores do Governo como favorito, mesmo enfrentando resistência dentro do PT que é o partido do Presidente Lula. Flavio Dino ganhou reforço dos ministros do STF, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Com o embate travado entre Senado e STF, após aprovação da PEC que limita poderes dos ministros da alta Corte, o Presidente Lula esteve reunido com os ministros Mendes e Moraes. Logo após a reunião saiu a confirmação de que Lula faria os anúncios, de Flavio Dino para o STF e de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República.

A oposição já deu inicio as mobilizações para barrar a indicação do nome de Flavio Dino no Senado, precisando de maioria simples para aprovar a indicação e levar ao plenário da casa. Para ter o nome aprovado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal, Flavio Dino precisará de maioria simples que é 41 dos 81 Senadores da República.

Se o nome de Dino não for aprovado pelo Senado, tornará o 6º brasileiro a ser rejeitado para o cargo de ministro do STF. No total, até o momento, ocorreram 5 rejeições de nomes indicados para o STF, contemplando os seguintes nomes: (1) Barata Ribeiro; (2) Innocêncio Galvão de Queiroz; (3) Ewerton Quadros; (4) Antônio Sève Navarro; e (5) Demosthenes da Silveira Lobo.

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