A ausência mais notória é Minas Gerais, chave para a sua vitória em 2022.
O presidente Lula (PT) vai encerrar o seu primeiro ano de governo tendo percorrido milhares de quilômetros em diversas partes do Brasil e do mundo, mas sem ter pisado em oito estados brasileiros.
A ausência mais notória é Minas Gerais, chave para a sua vitória em 2022 e governado por um potencial adversário na próxima corrida presidencial, Romeu Zema (Novo).
O estado é o segundo mais populoso, com 20 milhões de habitantes, e o segundo maior colégio eleitoral. É considerado um espelho do resultado da eleição nacional. Em 2018, garantiu a vitória de Jair Bolsonaro (PL), mas, no ano passado, elegeu Lula com a votação mais acirrada do país.
Auxiliares palacianos admitem que há preocupação de visitar o solo mineiro, mas dizem que não foi possível neste ano.
Lula chegou a anunciar que iria a Minas Gerais para lançar obras do Novo PAC e soltou uma provocação para Zema e para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que faria eventos nesses estados com ou sem a presença dos governadores.
O presidente pretende mudar a rota no ano que vem e viajar pelo país, após críticas por estar distante, sobretudo em momentos de crise, como as tragédias no Rio Grande do Sul.
“Se prepare, porque eu viajei muito para o exterior, em 2023, mas ano que vem quem tiver com saudade do Lulinha se prepare, porque eu e a Janja vamos percorrer esse país. Vou dar muito pulinho por aí, porque o país precisa de ânimo, de motivação”, disse o presidente em sua última live do ano, na terça-feira (19).
