Falta de reparos nas estradas estaduais motiva críticas em Plenário na Alepe

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Cobranças ao Governo pela recuperação de rodovias que cortam o interior do Estado marcaram a reunião plenária desta quarta na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Deputados registraram prejuízos à mobilidade e à segurança da população nas estradas.

Abimael Santos, do PL, solicitou a manutenção das PEs 160 e 145, que percorrem cidades como Brejo da Madre de Deus, no Agreste Central, e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional. Em visita ao município agrestino de Jataúba, o parlamentar disse ter ouvido queixas de moradores sobre mortes em acidentes causados por buracos na pista.

Abimael apontou que a governadora precisa cuidar da malha viária, sobretudo após a Alepe ter autorizado a gestão estadual a obter empréstimos para recuperar as rodovias. “Acorde, cuide, avie! Está na hora da senhora resolver esse problema, porque esse problema é seu. As mortes que estão acontecendo naquelas estradas e que nós já cobramos, e o seu governo não chegou lá, são de responsabilidade sua.

No mesmo sentido, Aglailson Victor, do PSB, pediu ao Governo de Pernambuco a recuperação da rodovia PE-40, que passa pelo município de Chã de Alegria, na Mata Norte.

O parlamentar destacou a importância da estrada para a população da cidade. “Das rodovias que eu ando no estado de Pernambuco, para visitar meus municípios, minhas bases eleitorais, sem sombra de dúvidas a PE-40 é a rodovia que se encontra em pior estado de conservação. É uma verdadeira vergonha a forma como a rodovia se encontra hoje, praticamente intransitável, a forma como toda a população de Chã de Alegria tem que, todos os dias, enfrentar a forma catastrófica em que aquela rodovia se encontra para poder ir e vir até a sua cidade.

Edson Vieira, do União, repercutiu visita feita à diretoria do Grupo Neoenergia Pernambuco, juntamente com vereadores de Santa cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional, para tratar das constantes quedas de energia nas cidades que integram o polo de confecções do Agreste. O deputado afirmou que o grupo se comprometeu a normalizar o fornecimento de energia da localidade até o fim de abril, além do ressarcimento dos consumidores que perderam bens por conta das falhas na rede.

João Paulo, do PT, relatou participação no Seminário Internacional Brasil – Moçambique, que abordou a política de drogas e redução de danos. O parlamentar expressou preocupação com a criminalização do uso das substâncias ilícitas e destacou que os principais afetados pela medida são pessoas negras e de baixa renda.

Rodrigo Farias, do PSB, denunciou o vencimento dos tokens de acesso a processos judiciais eletrônicos, que afeta tanto a Polícia Civil quanto os auditores da fazenda, e cobrou do Governo do Estado a regularização do serviço.

O parlamentar alertou para as sérias consequências que isso traz para a segurança pública, incluindo a incapacidade das delegacias em realizar investigações e prisões. “Não podemos permitir que a segurança pública de Pernambuco seja comprometida pela incompetência e negligência do governo. O povo pernambuco exige respostas imediatas e ações concretas para resolver esse problema e assegurar que os delegados tenham todas as ferramentas necessárias para proteger nosso estado e fazer cumprir a lei.

João Paulo Costa, do PCdoB, comemorou a queda na inadimplência do consumidor pernambucano pelo quarto mês consecutivo, segundo pesquisa de fevereiro deste ano realizada pela Confederação Nacional do Comércio em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco.

O deputado considerou o dado animador, uma vez que, com a redução dos endividamentos, as pessoas têm voltado a consumir, ajudando a fortalecer a economia. Para ele, o programa Desenrola Brasil tem sido fundamental na renegociação e quitação de dívidas.

Henrique Queiroz Filho, do PP, solicitou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco a construção de um novo fórum estadual no município de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul. O deputado apontou que a estrutura atual não comporta mais a crescente demanda dos serviços judiciais da região. Para ele, uma nova sede melhoraria as condições de trabalho dos servidores e magistrados e traria mais conforto aos cidadãos, além de garantir o acesso à Justiça de forma mais ágil e eficiente.

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