Moradores dos assentamentos, Riacho dos Bois, Eloita Pereira, Barro Branco e outros, cobram da Codevasf celeridade na execução das obras da adutora da manguinha.

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A Adutora da Manguinha, obra iniciada em 2010, faz parte do programa água para todos do Governo Federal. Mais de dois anos depois e menos da metade da obra foi concluída. O maior problema, segundo nos informaram, está na questão ambiental.
Cansados de esperarem, os moradores dos assentamentos a serem beneficiados com a adutora se reuniram nesta manhã com representantes das associações em questão, do poder legislativo municipal, através do vereador Ramsés Sobreira, do Incra, Wellington Antonio Pedroso, do STR, Antonio de Nestor. A Codevasf, responsável pela obra, não compareceu mas enviou oficio justificando a ausência.
Durante o evento, os participantes se posicionaram quanto ao problema. Wellington disse que o Incra está a disposição para contribuir da melhor forma possível com as comunidades. Antonio de Nestor disse que não dá mais para ver palanques serem montados para campanha eleitorais, como foi a transposição na campanha de reeleição de Lula e depois com Dilma, afirmando que é preciso pressionar as autoridades, se possível provocando paralisações. Ramsés também foi bastante solidário às reivindicações dos assentados, segundo o parlamentar, por serem mais do que justas, mas sim por tratar-se da dignidade da pessoa humana, informando que apresentará na sessão de hoje da câmara municipal uma proposição solicitando audiência pública com objetivos que se encontre soluções urgentes para o referido problema. Zé Araújo do MST disse que, se for preciso interditar a BR 428, o movimento está pronto para colaborar e arregimentar pessoas para o protesto. 
Antonio Alvino, presidente da Associação dos Produtores do Assentamento Riacho dos Bois ouviu os representantes. Ficou acordado na reunião que se buscará as soluções através dos meios pacíficos, através do diálogo com os órgãos públicos, agindo dentro do seu campo de ação, fazendo chegar, principalmente à Codevasf, o conhecimento das medidas. Dentro de 15 dias espera-se uma solução definitiva, caso contrario, todos são de acordos com a realização de um protesto com interdição da BR 428 em local ainda a ser definido.

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