Lei da ficha limpa no futebol

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Ricardo Teixeira embarcou ontem para Miami, nos Estados Unidos, para se juntar à família durante o feriado de Carnaval. Volta na quinta e reassume a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não vai, garante a entidade, licenciar-se do cargo ou renunciar, como se especulou nos últimos dias.
“O presidente Ricardo Teixeira retomará as atividades que constam da sua agenda de trabalho na CBF após o Carnaval”, diz nota publicada pela assessoria de imprensa da entidade, às 19h22min de ontem.
Outra nota diz que o dirigente, “bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário-fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante repartições competentes”.
Teixeira foi aos EUA acompanhado do empresário Wagner Abrahão, presidente do Grupo Águia, responsável pela comercialização dos ingressos VIP para o Mundial no Brasil e dono da agência de turismo Pallas, prestadora de serviços da CBF. A viagem acontece em meio a denúncias de corrupção envolvendo Teixeira, que está desde 1989 no cargo, quando chegou ao poder amparado pelo então sogro e presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), João Havelange.
Uma renúncia do cartola da confederação que controla o futebol nacional vem sendo dada como certa desde quarta-feira por presidentes de federações estaduais. O substituto seria José Maria Marin, vice-presidente da entidade mais velho (79 anos), homem de confiança de Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e aliado de Teixeira.  
Os três almoçaram em churrascaria do Rio, quinta-feira, quando notícias dando conta de que Teixeira renunciaria pipocavam País afora. A influência paulista desagrada, e muito, dirigentes dos outros estados.
Ricardo Teixeira renunciaria ao comando da CBF e da Copa de 2014 para fugir do turbilhão de denúncias de corrupção envolvendo seu nome e para poupar a Fifa em investigação que tramita na Justiça da Suíça e que ganhou força com os holofotes atraídos por sua presença à frente do Mundial.
Fonte: O Povo

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