PSDB distribui cargos para fragilizar palanques de Dilma pelos Estados

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O comando do PSDB já colocou em curso uma silenciosa operação para tentar desidratar o palanque de Dilma Rousseff em 2014. 
Governadores tucanos têm assediado partidos da base federal com promessas de cargos e ampliação de espaço nas administrações locais. 
No Paraná, PSC, PP e PMDB vêm sendo contemplados com secretarias. Em São Paulo, Geraldo Alckmin negocia com PP, PRB e até PMDB, parceiro de Dilma. 
A estratégia se repete em outros Estados liderados pela sigla oposicionista, como Minas Gerais, Alagoas, Goiás, Roraima e Pará. 
No mapa tático há um objetivo não declarado: chegar ao segundo trimestre do ano eleitoral com canais suficientes para multiplicar ao máximo o número das candidaturas presidenciais, roubar para si aliados hoje na órbita federal e, onde isso não for possível, obter desses partidos o compromisso de não apoiar nem PSDB nem PT na corrida nacional. 
Quanto mais postulantes houver, maiores as chances de segundo turno, e quanto mais partidos deixarem a coalizão federal, menos tempo de TV terá a petista. 
Dilma, aliás, que fez sua primeira campanha eleitoral com um grande arco de alianças em 2010, pode não repetir a façanha de um palanque tão vasto em 2014. 
O PSDB torce por um múltiplo cardápio de candidatos: o governador Eduardo Campos (PSB-PE), a ex-ministra Marina Silva e os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Cristovam Buarque (PDT-DF) –além de, claro, o tucano Aécio Neves (MG). 
O próprio Planalto já detectou a operação dedicada a “quebrar” o palanque da presidente. As costuras de Aécio entraram no radar do Palácio quando o senador passou a estreitar laços com o presidente do PDT, Carlos Lupi. Este, aliás, defende que sua sigla lance um nome próprio na disputa do ano que vem.

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