Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 prevê R$ 136 bilhões para financiamento

0

A presidente Dilma Roussef anunciou durante o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 a intenção do governo federal de criar uma agência nacional de assistência técnica e extensão rural. Segundo o presidente da Emater-MG, Marcelo Lana, caso seja criada a agência, o setor irá ganhar em qualidade e se fortalecer. Marcelo Lana disse também que as empresas estaduais querem participar ativamente do processo.

Dilma Roussef afirmou que a agência de assistência técnica e extensão rural trabalharia em conjunto com órgãos estaduais e associações. De acordo com a presidente, o órgão teria como função a disseminação das melhores práticas na agropecuária por meio de protocolos e pacotes tecnológicos, além da especialização de agentes públicos. A agência deve atuar em cooperação com os ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Agrário.

De acordo com o presidente da Emater-MG, Marcelo Lana, a intenção do governo federal teve boa aceitação entre os representantes das empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural. Para ele, a agência ajudará a fortalecer o setor e agilizar a liberação de recursos, melhorando o atendimento aos agricultores familiares. Marcelo Lana ressalta também que a medida possibilitará a ampliação do debate sobre assistência técnica e extensão rural no país, contribuindo para a melhoria do serviço prestado.

O presidente da Emater-MG espera que as empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural participem ativamente do processo de criação da agência. “ É fundamental que possamos  levar sugestões e relatar as nossas dificuldades. Teremos na linha de frente a Asbraer (Associação Brasileira das Empresas Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural) para que participemos da discussão como protagonistas e não como coadjuvantes”, diz Marcelo Lana.

Plano Agrícola e Pecuário
O Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 disponibilizará, a partir de julho, R$ 115,2 bilhões para a agropecuária. A cerimônia aconteceu em Brasília, no dia 28 de junho. O plano é voltado principalmente para o médio produtor, as cooperativas rurais e a produção sustentável.

O crédito de R$ 6,2 bilhões oferecido na safra atual para o médio produtor foi ampliado para R$ 7,1 bilhões, com taxas de juros 5% ao ano. Desse total, R$4 bilhões serão destinados para investimentos. O limite de crédito de R$ 400 mil agora é de R$ 500 mil.

O governo também aumentou o limite de financiamento por cooperativa de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária, e de R$25 milhões para R$50 milhões para capital de giro no Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias. O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) teve seu volume de recursos ampliado para R$3,4 bilhões.

Do total de crédito disponibilizado, R$86,9 bilhões são para as operações de custeio e comercialização, e R$28,2 bilhões para investimentos. O limite de financiamento para custeio passa de R$ 650 mil para R$ 800 mil por produtor, e o limite para comercialização de R$ 1,3 milhão para R$ 1,6 milhão.

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome