Um ano antes das eleições presidenciais, a economia já subiu no palanque e virou o terreno de disputa entre o governo Dilma Rousseff e a oposição. Na busca por empresários e por apoio do mercado, cada pré-candidato vem tentando de todas as formas convencer que os tempos de crescimento econômico vão voltar em 2015.
No governo, os sinais são de que a “era Dilma II” começará sem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e terá um aprofundamento da estratégia de redução das taxas de juros e desvalorização cambial. Os tucanos, por outro lado, defendem uma forte abertura comercial, o fim das desonerações tributárias a setores específicos, como o atual governo vem fazendo, e o retorno de uma visão mais liberal na economia.
Já o grupo em torno de Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva busca se chancelar como alternativa de política econômica. Para isso, aponta para a recuperação do “tripé macroeconômico clássico” (superávit primário, meta de inflação e câmbio flutuante) e desenvolvimento sustentável.
