Aécio afirma que Cid Gomes sofre “inquietudes” pela aproximação PSB/PSDB

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aecio bahia

O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência da República, qualificou de “inquietudes internas” as motivações das críticas que o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), vem fazendo à aproximação do governador de Pernambuco, o socialista Eduardo Campos, com os tucanos. Cid apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff e chegou a declarar que o PSB pode ter papel de mera “linha auxiliar” do PSDB na campanha de 2014.

““Me lembro mais do Cid quando ele convivia bem conosco, quando seu irmão, meu amigo Ciro Gomes, era do PSDB. O governador do Ceará tem lá suas inquietudes internas, mas saberá enfrentá-las e poderá fazer isso legitimamente, sem precisar fazer críticas ao PSDB, que até bem pouco tempo recebeu com satisfação membro da sua família””, declarou, na sexta, 20, na capital baiana, onde iniciou informalmente sua campanha ao Planalto.

Aplausos

Como contraponto à posição de Cid, Aécio elogiou a saída do PSB do governo federal para que o partido eventualmente possa lançar Eduardo Campos à Presidência da República. ““Essa entrega dos cargos foi uma percepção clara que nós já vínhamos tendo há muito tempo, que ele (Campos) passa a ter, de que esse ciclo do PT vai se encerrar e ele se coloca como alternativa absolutamente natural. Aplaudo a posição do governador e vamos caminhar cada um na sua estrada. Quem sabe um dia elas se encontrem pelo bem do Brasil? O tempo é quem vai dizer””.

O tucano disse que uma eventual aliança em 2014 entre os dois partidos não causará problemas com dois palanques em alguns estados já que PSDB e PSB pretendem lançar candidaturas à Presidência da República.

Vice

Ao lado do senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, Aécio disse que a primeira tarefa na construção do palanque tucano é consolidar a aliança com o Democratas. Um repórter quis saber se na chapa majoritária a vaga de vice-presidente seria do DEM. ““É uma possibilidade até natural, mas essa não é a questão que está sendo debatida agora pelo próprio Democratas, obviamente a composição se dará entre as forças políticas que tiverem ao nosso lado””, declarou.

Pouco depois, longe de Aécio, Agripino foi questionado se o DEM estaria disposto a abrir mão de eventual vice, caso o PSDB, para atrair novas siglas à aliança, negocie a vaga. “”Não há uma obrigação do Democratas indicar o vice. Nos interessa muito que haja uma chapa forte, com perspectiva de vitória segura. Se a perspectiva de vitória (for a atração de Eduardo Campos ou da ex-senadora Marina Silva), o DEM estaria disposto sim (a abrir mão). Agora, eu acho que Marina vai ser candidata e precisa ser, e Eduardo Campos vai ser candidato e precisa ser””, declarou.

Geddel

Disposto a abrir o leque de alianças, Aécio também flertou com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, pré-candidato ao governo do estado e que faz oposição ao governador Jaques Wagner (PT). Disse ter uma “amizade pessoal grande com Geddel”, percebendo das lideranças locais do DEM e PSDB “a intenção de manter o PMDB baiano dentro da aliança no estado”. Explicou que, “no que puder ajudará a estimular a construção, a manutenção de um palanque que já ocorreu no segundo turno da eleição municipal de 2012 porque ‘quem ganha é a Bahia””.

Fonte: Jornal – A Tarde

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