Argélia confirma morte de 23 reféns e 32 terroristas em refinaria de gás

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O governo da Argélia informou neste sábado que 23 reféns e 32 terroristas morreram no ataque liderado pelo Exército Nacional Argelino à refinaria de gás Tiguentourine, em In Amenas, na região do deserto do Saara, segundo informações da agência Algérie Press Service. Não foram divulgadas as nacionalidades de todos os reféns.
“Essa intervenção resultou na libertação de 685 empregados argelinos e 107 estrangeiros, em 32 terroristas neutralizados e na morte de 23 pessoas”, informou o ministro do Interior, Daho Ould Kablia, em comunicado à imprensa. Desde a última quarta-feira (17), funcionários da refinaria estavam sendo mantidos reféns pelos militantes islâmicos e, desde quinta-feira (18), a Força Nacional da Argélia tentava resgatá-los.
Os detalhes da operação e das mortes ainda não estão claros e não há confirmação independente das informações. A refinaria de Amenas fica a cerca de 1.300 quilômetros ao sul da capital, Argel, e é administrada pela BP, a Statoil, da Noruega, e uma companhia de petróleo estatal da Argélia.
Os militantes sequestraram os funcionários da refinaria na quarta-feira e, na quinta, os militares argelinos realizaram as primeiras tentativas de resgate. A autoria do sequestro foi assumida pelo grupo extremista Assinantes pelo Sangue, ou Luta contra o Sangue e Capuzes (segundo traduções diferentes), comandado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar. A ação foi uma resposta à atuação da França no Mali, autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) na última semana, com o objetivo de apoiar as autoridades nacionais malinenses contra radicais islâmicos que ocuparam o norte do país e avançam para a região central.
O Ministério das Relações Exteriores informou ontem (18) que não havia brasileiros entre os reféns dos militantes islâmicos. Segundo o Itamaraty, há cerca de 50 brasileiros no país atualmente.
Com BBC, Agência Brasil e Algérie Press Service

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