Barack Obama toma posse para o segundo mandato na presidência dos Estados Unidos

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O segundo mandato de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos começa com dados econômicos piores que os registrados em 2008, antes de o democrata assumir o cargo. Ao longo dos quatro anos do primeiro governo, por exemplo, o desemprego subiu de 5,8% para 8,2%. A dívida pública disparou, passando de 76,1% para 107,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Obama tomou posse de seu segundo mandato oficialmente neste domingo (20). O juramento ocorreu em uma cerimônia discreta e privada, no Salão Azul da Casa Branca, na capital, Washington. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e de suas filhas, Sasha, de 11 anos, e Malia, de 14.
É preciso considerar, no entanto, que o presidente enfrentou a crise mais grave da história recente do país, responsável pela piora da economia norte-americana.
Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a crise imobiliária que estourou em 2008 nos Estados Unidos explica alguns dos dados mais negativos e preocupantes do governo Obama. O desemprego é consequência da menor produtividade da economia. Já o crescimento da dívida pública e a queda das reservas –de US$ 4,8 bilhões para US$ 1,8 bilhão, em 2010– é resultado, em grande parte, das medidas de estímulo e salvamento tomadas por conta da crise.
Mas se por um lado se discute por que a recuperação demora tanto e o desemprego não cede, por outro há dados que parecem apontar um processo de recuperação. A produção industrial subiu de -3,3% em 2008 para 1,2% em 2011. O PIB deve crescer 2,2% no primeiro trimestre de 2013, ante uma queda de 0,3% em 2008.
“Os números do fim de 2012 já apontam que a economia está em processo de expansão. Não no nível que costuma ser nos períodos de pós-recessão, não vem atingindo as expectativas, mas não vem sendo produção industrial fraca. Os EUA voltaram a ganhar competitividade e outros países perderam com salário e inflação mais altos que nos EUA”, diz Carlos Viana de Carvalho, professor da PUC-RJ e sócio da Kyros Investimentos, que foi economista da unidade de Nova York do Banco Central dos EUA (Fed) entre 2007 e 2011, ou seja, durante parte dos governos Bush e Obama.
Fonte: G1

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