Brasil: é preciso chorar centenas de mortes para cumprir decisões em proteção a vida

0


O guia para ajudar os donos de casas noturnas a regularizar a situação junto aos bombeiros foi impresso especialmente para uma nova operação em São Paulo.
“O objetivo é verificar se a edificação, independente do horário ou do dia, tem as condições de segurança efetiva para os seus usuários”, diz o tenente-coronel Cássio Armani, chefe do Departamento de Segurança contra Incêndio.
Equipes operacionais do Corpo de Bombeiros vão se unir às equipes técnicas que já são responsáveis pela vistoria em edificações para intensificar a segurança contra incêndio em todo o estado. “O Corpo de Bombeiros começa hoje, com 300 equipes, a vistoriar todas as casas com mais de mil metros quadrados de área construída e, depois, todas as demais serão também vistoriadas”, diz o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Uma força-tarefa também foi criada para realizar fiscalização mais rigorosa em Goiás. Bombeiros e fiscais da prefeitura de Maringá, no Paraná, começaram nesta terça-feira (29) uma fiscalização mais intensa em bares e casas noturnas da cidade.
Em Belém, a falta de sinalização das saídas é um dos problemas mais comuns. Vinte e cinco locais foram vistoriados nesta terça-feira na cidade. Todos foram notificados a fazer adequações. Os locais onde as irregularidades foram consideradas mais graves ficarão fechados enquanto os donos não concluírem as mudanças.
Em Manaus, desde segunda-feira, 39 estabelecimentos foram autuados. Na segunda-feira, o Jornal da Globo mostrou a interdição de uma borracharia que funcionava como boate à noite.
O ambiente é pequeno, geralmente fica lotado em dias de festa e muito material pode pegar fogo com facilidade lá. Além da madeira, cordas que fazem parte da decoração da casa noturna e até material de origem vegetal, como de palmeira, são materiais ressecados, que, em contato com o fogo, podem provocar um incêndio. O local era conhecido e frequentado por muita gente.
Depois da tragédia no Sul, o brasileiro já dá sinais de mudança de comportamento. “O público vai estar mais atento a isso e vai cobrar não só as autoridades como a administração das casas que a gente frequenta”, diz o bancário Thiago Vieira.
Fonte: G1, titulo do Blog

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome