Dilma diz que criará sistema de e-mail criptografado

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A presidente Dilma Rousseff disse neste domingo, 13, que o governo criará um sistema nacional de e-mail criptografado para evitar que autoridades nacionais sejam alvo de espionagem. A determinação foi dada ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

“Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais”, afirmou a presidente, em sua conta oficial no Twitter. “É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir uma possível espionagem.” O sistema será desenvolvido pela Serpro em parceria com os Correios e terá uso obrigatório no governo. O Ministério das Comunicações deve começar a testá-lo ainda neste mês. A Serpro e os Correios também estudam o lançamento de um serviço público e gratuito de e-mail seguro para a população.

Outras medidas para dar segurança às informações têm sido desenvolvidas em sintonia com o Planalto. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) criou e está aprimora telefones fixos e celulares que transmitem sinal criptografado e dificultam a decodificação de conversas sigilosas. Apesar da dificuldade de usá-los, mais assessores e ministros pediram à agência para receber os aparelhos.

A Abin também apresentou ao Palácio do Planalto uma espécie de pen drive que cria áreas seguras em computadores, dispositivos e sistemas. Os documentos criados nesse ambiente são automaticamente criptografados e podem ser enviados pela internet com segurança.

O governo também quer comprar um satélite geoestacionário próprio, por meio da Telebrás. Hoje, dados, telefonia, sinais de TV paga e comunicações militares passam pelo satélite da Embratel, privatizada em 1997 e, atualmente, nas mãos da Claro, do empresário mexicano Carlos Slim.

O satélite e a tecnologia serão fornecidos pelo grupo franco-italiano Thales Alenia Space. A Visiona, uma joint venture entre a Telebrás e a Embraer, será a responsável pela montagem do satélite, e a tecnologia ficará a cargo da Agência Espacial Brasileira (AEB). Ao custo de cerca de US$ 600 milhões, ele deve entrar em órbita em 2016.

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