Dilma até que em fim parece que entendeu o recado dos deputados, na reunião de hoje no Palácio do Alvorada, ambos falaram a mesma língua e saíram todos do encontro como velhos amigos. O que os deputados deixaram bem claro para a presidenta é que não basta remendar, quando a prioridade é emendas tem mesmo é que emendar.
A presidenta emendou os laços de ligações com a câmara e ficou bastante satisfeita, com apenas míseros 6 bilhões de Reais em emendas para os deputados tudo ficou resolvido. Agora é partir para os senadores lá a presidenta não vai ter tantas insatisfações quanto encontrou na câmara, isto não quer dizer que por lá ta tudo bem, principalmente quando o negocio tá em queda todo mundo que tirar uma casquinha.
Com a popularidade desgastada, a presidente Dilma Rousseff negociou nesta segunda-feira, 05, uma “trégua” com o Congresso Nacional para tentar congelar a agenda de confrontos entre o Planalto e o Legislativo. A primeira tentativa é derrubar a iniciativa do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de colocar em votação, amanhã, o orçamento impositivo, que obriga o Planalto a pagar as emendas parlamentares, sem discussão.
Na semana passada, Dilma se reuniu com os ministros políticos para acertar a liberação de R$ 6 bilhões em emendas, em uma outra iniciativa para tentar acalmar a base aliada. Os parlamentares ficaram bem impressionados com a reunião no Planalto e acreditam que ela ajudará a combater o ambiente de falta de diálogo que provocou uma crise da base no Congresso.
No final das reuniões entre governo e congressistas alguém vai falar o que é de interesse de alguns, “Fecha a conta, Emenda tudo e coloca no nome do contribuinte”.