“Meu esforço está sendo muito grande, com propostas consistentes para que a gente possa terminar esse movimento ainda hoje”, disse ao noticiário local.
A primeira rodada de negociação foi inciada na segunda-feira às 16h e terminou somente às 2h da madrugada desta terça-feira. O porta-voz da arquidiocese, padre Manoel Ribeiro, explicou que o propósito da rodada que começou hoje é conhecer a posição das associações com relação à contraproposta feita pelo governo baiano. O padre, no entanto, não revelou detalhes sobre essa proposta em encontro na residência episcopal. A reunião é intermediada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, que desde segunda colabora com o diálogo entre grevistas e governo.
Participam do encontro na tarde de hoje o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa; o secretário de Administração do estado, Manoel Vitório; o comandante-geral da PM, coronel Valter Medeiros; o procurador-geral do estado, Rui Moraes; e representantes das associações, com exceção da Associação dos Policiais, Bombeiros e Damiliares (Aspra), que encabeça a ocupação no prédio da Assembleia Legislativa.
Os manifestantes, no entanto, resistem em aceitar a proposta de reajuste salarial de 6,5% em 2012, retroativo a janeiro, para os policiais militares, “como prova de que está disposto a negociar as reivindicações econômicas da categoria”. Mas, à TV Globo, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e de seus familiares (Aspra), o soldado Marco Prisco, reclamou da oferta:
“6,5% não é proposta”, disse Prisco, um dos 11 grevistas que estão com mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Além do reajuste, o movimento negocia a anistia ao grevistas, ponto de impasse na negociação. Mais cedo, em entrevista à Rádio CBN, Jaques Wagner afirmou que este não é o caso na situação: