A semana está terminando com temperatura super elevada em Brasília, tudo por conta do embate travado entre o Legislativo e o Judiciário. Após o senado federal sob a liderança do presidente Rodrigo Pacheco de aprovar a PEC que limita poderes individuais de ministros do STF, a suprema corte do País através de seus integrantes reagiu e deu inicio a uma serie de investidas com falas dura do presidente Luiz Roberto Barroso e ainda dos magistrados Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
Circulou na mídia nacional a ideia de que magistrados estariam chateados com o governo do presidente Lula, uma vez que o senador do PT baiano Jaques Wagner foi essencial para a aprovação da PEC. Logo após a aprovação em dois turnos da PEC no senado, Jaques Wagner que é amigo pessoal do Lula a mais de 40 anos começou a se tornar alvo do chamado fogo amigo dentro do governo. A presidente nacional da legenda Gleisi Hoffmann, disse que o voto de Wagner foi um erro gravíssimo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu uma reunião na noite da última quinta-feira (23), dia seguinte a aprovação da PEC que limita decisão individual dos do Supremo Tribunal Federal (STF), no Palácio da Alvorada com alguns ministros da alta corte. Participaram da conversa com Lula os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes, além do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Pelo que se sabe até então é que o presidente conseguiu conter os ânimos dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, Lula teria sinalizado que Paulo Gonet, será o indicado para o comando da Procuradoria Geral da República (PGR). Outra sinalização de Lula que favorece aos ministros Gilmar Mendes e Alexandre Moraes é quanto a vaga do STF, tudo leva a crer que Lula fará a indicação do nome do ministro da Justiça Flavio Dino e assim satisfaria em cheio os magistrados da super Corte.