Lula e Alckmin: antecipando os acordos

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Segundo informações o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prepara um pacote de ofertas para atrair o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin a ser seu vice. Além da vaga de candidato a vice-presidente da República, em caso de vitória da dupla Lula e Geraldo, o ex-tucano terá o comando do Ministério da Agricultura. Alckmin vem sendo namorado por Lula desde o ano passado, é como se a presença do ex-governador servisse como escudo de proteção para o petista.

Mesmo sem partido, o ex-tucano age como se a aliança estivesse concretizada. Alckmin prefere se filiar ao PSB, mas, se as negociações emperrarem, há convite para entrar no Solidariedade e no PV. O comando da campanha de Lula também quer atrair o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, para a chapa. O PSD, presidido por Kassab, pode ser uma alternativa para abrigar Alckmin, caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), desista da pré-candidatura ao Palácio do Planalto.

Na semana passada, o ex-governador teve uma conversa reservada com dirigentes da Força Sindical. Os participantes saíram com a impressão de que Alckmin pretende ter um protagonismo maior do que o comumente atribuído a um vice. “Eu entendi que Geraldo quer ser um vice ativo, que contribui para a governabilidade e para as ações do governo”, disse o presidente da Federação dos Químicos de São Paulo, Sérgio Leite. “Ele quer ter um espaço de diálogo, de construção e aconselhamento.”- completou.

A essa altura das negociações os mais reservados do PT tem suas desconfianças, sem deixar no esquecimento o que fez Temer com Dilma. Por isso as desconfianças também existem em torno de Geraldo Alckmin, de que ele possa está sendo todo bonzinho agora e mais adiante em caso de vitória seja o novo Temer nos caminhos do PT. Vem à tona o velho ditado que diz: “Gato escaldado tem medo de água fria”. Nesse caso o gato é o PT, que viu Dilma perder o mandato de Presidente sem nenhum motivo.

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