Uma mãe atípica que reside na Fazenda Alazão, zona rural de Cabrobó, entrou em contato com nossa redação para relatar que seu filho autista não está tendo acompanhamento desde que houve mudanças de psicólogo no Posto de Saúde da comunidade.
Relato de uma mãe atípica:
Bom dia Didi Galvão gostaria que o senhor relatasse um pouco a dificuldade de algumas mães de criança autista, em particular contarei o meu.
Sou mãe de uma criança autista, sou da zona rural de Cabrobó, não tenho do que reclamar da gestão municipal, mas, eu e algumas mães passamos por dificuldade em conseguir um tratamento para nossos filhos pelo SUS. Meu filho estava fazendo acompanhamento com psicólogo no PSF Manoel Honório na Fazenda Alazão há quase dois anos, mas nesses últimos dias teve troca de psicóloga, e a mesma se recusa a fazer acompanhamento do meu filho por não ser estudante do município.
Estou indignada, pois esse tratamento é essencial para seu desenvolvimento como outros que estão há quase dois anos na fila de espera no CCI do município, meu filho não estuda no município porque não tem escola na comunidade, e não foi por falta de luta para reabrir a escola, ele estuda no município de Terra Nova, o qual também acompanho no ônibus escolar e é mas perto.
Recorro que o senhor faça essa matéria porque nossas crianças precisam de atendimento adequado, sei que a demanda é grande, mas poderia ainda tá com atendimento na psicóloga, por esse motivo ela se recusa a atender e a Secretaria de Saúde não colabora.
A escola mais perto fica a 12 km e tem multiseriado, o desenvolvimento dele já é péssimo e com mais de uma série na sala, dificulta bastante seu desenvolvimento.