Médico desafia rebeldes para atender vítimas de estupro no Congo

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A volta do ginecologista Denis Mukwege à República Democrática do Congo foi celebrada por milhares de mulheres no mês passado. Das congolesas que o receberam no aeroporto, muitas vivem com menos de um dólar por dia, mas ainda assim elas economizaram para pagar a passagem do médico e convencê-lo a voltar do exílio na Europa.
Mukwege já atendeu, com colegas, mais de 30 mil vítimas de estupro com ferimentos graves e montou um hospital com 350 leitos financiado pela UNICEF e outros doadores. O médico também criou uma unidade de atendimento móvel e um sistema para oferecer microcrédito para as vítimas reconstruírem sua vida.
Por esse trabalho, recebeu diversos prêmios internacionais – entre eles o Prêmio de Direitos Humanos da ONU, em 2008, e o título de ‘Africano do Ano’, em 2009 – mas teve de fugir para a Europa, depois que sua família foi atacada por combatentes.
A guerra na República Democrática do Congo começou em 1998 e terminou oficialmente em 2003, mas os combates prosseguem até hoje no leste do país, onde operam grupos rebeldes.
Fonte: msn.com

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