Meio ambiente uma preocupação de todos

0

O nosso Blog, preocupado como está sendo tratado o meio ambiente, começamos um trabalho de divulgação em parceria com o Eng.º Agrônomo Robson Mororó, através de publicações semanais que vai ao ar todas as quarta feira.

2º Informe Técnico:

Trataremos do lixo: Como combater o que nós produzimos.

O que fazer com os resíduos sólidos de diferentes naturezas sejam: domésticos, industriais, serviços de saúde e tantos outros que constituem numa das principais fontes de degradação do meio ambiente.

Segundo Oliveira (1997), a quantidade média de lixo produzida por habitantes nas cidades brasileiras chegava até 2,5 kg/hab/dia. Então pensamos como resolver um problema se a produção é diária?

Que tal conhecer a regra dos três Rs: Reduzir, Reciclar e Reutilizar.

Para determinar a melhor tecnologia para tratamento, aproveitamento ou destinação final do lixo é necessário conhecer a sua classificação, pois o lixo possui uma complexa composição, onde atuam diversos elementos de diferentes fontes. O lixo pode ser classificado de acordo com sua natureza física, composição química, origem, riscos potenciais ao meio ambiente, entre outros fatores.

Quanto a sua natureza e estado físico, o mesmo pode ser classificado em sólido, líquido, gasoso e pastoso.

No que se refere ao critério de origem e produção, classifica-se da seguinte forma:

Lixo urbano: Formado por resíduos sólidos em áreas urbanas, onde se incluem os resíduos domésticos, os efluentes industriais domiciliares (pequenas indústrias de fundo de quintal) e resíduos comerciais;

Lixo domiciliar: Formado pelos resíduos sólidos de atividades residenciais, contém muita quantidade de matéria orgânica, plástico, lata, vidro, papéis, etc;

Lixo comercial: Formado pelos resíduos sólidos das áreas comerciais, compostos por matéria orgânica, papéis e plásticos de vários grupos.

Lixo público: Formado por resíduos provenientes de limpeza pública (areia, papéis, folhagem, poda de árvores);

Lixo especial: Formado por resíduos geralmente industriais, merece tratamento, manipulação e transporte especial, são eles: pilhas, baterias, embalagens de agrotóxicos, embalagens de combustíveis, de remédios ou venenos;

Lixo industrial: Algumas indústrias do meio urbano produzem resíduos semelhantes ao doméstico, exemplo disto são as padarias; os demais poderão ser enquadrados em lixo especial e ter o mesmo destino;

Lixo de serviço de saúde: Os serviços hospitalares, ambulatoriais, farmácias, são geradores dos mais variados tipos de resíduos sépticos, resultados de curativos, aplicação de medicamentos que em contato com o meio ambiente ou misturado ao lixo doméstico poderão ser patógenos ou vetores de doenças. Eles devem ser destinados à incineração;

Há muita coisa para fazer com relação à população, mas o mais difícil de enfrentar é o excesso do consumo, que produz também lixo em excesso e outros elementos de alta periculosidade.

O lixo visível do Brasil chega em média a 125 mil toneladas por dia, quase um milhão por semana e cerca de 75% dessa produção vai para os grandes lixões. Grande parte do material depositado nos lixões pode levar até 400 anos para decompor, outra parte é composta por lixo tóxico misturado com restos de alimentos. Menos de 1% do lixo orgânico é destinado para usina de compostagem, apenas 0,1% é incinerado. Segundo dados do Greenpeace, por ano, são produzidos até 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no mundo inteiro.

O hábito de consumo dos moradores das cidades, especialmente daqueles com poder de compra, alcançou padrões insustentáveis, imperando a cultura do “produto descartável”, enaltecido pelas propagandas como prático e moderno.

Apesar de o problema ser grave e influenciar diretamente a qualidade de vida das cidades, o sistema utilizado para coletar, tratar e dispor os resíduos sólidos não evoluiu na mesma progressão que o aumento da quantidade de seus moradores e da produção de lixo per capita.

Alternativas para melhorar o sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos começam a surgir nas cidades do país, pressionadas pela gravidade da situação pelas agências estaduais de meio ambiente ou pelo Ministério Público e por alguns gestores municipais mais preocupados com a questão.

Porém, grande parte dos municípios que iniciam esse processo carece de informação sobre o assunto. Restam então apenas e pioneiras experiências que lutam para integrar os conceitos das ciências sociais à lógica do gerenciamento, assim como cresce a postura de que, mais do que coletar tudo e enterrar adequadamente, é preciso minimizar a geração de resíduos sólidos, disseminar o consumo consciente, desenvolver novas tecnologias de tratamento e reaproveitamento ao máximo de cada material e incluir nessas alternativas as pessoas que vivem do lixo.

Finalmente o lixo só será controlado com EDUCAÇÃO x CONSCIÊNCIA, pois a responsabilidade é de todos.

Na próxima quarta feira, estaremos dando continuidade a temas relacionados ao meio ambiente contamos com seu apoio para termos uma vida sustentável.

DEIXE UMA RESPOSTA

Comentar
Seu nome