“Será uma Organização Social nos moldes do Porto Digital, que vai funcionar de forma auto-sustentável, captando recursos junto a organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, além de ministérios como o de Ciência e Tecnologia e o de Planejamento, Orçamento e Gestão”, explicou o socialista.
De acordo com o futuro prefeito, o IRG terá um quadro de funcionários próprio e enxuto, além de um conselho formado por secretários municipais e representantes da sociedade civil. O Movimento Brasil Competitivo ajudaria na implantação do instituto, que depois andaria com as próprias pernas. A parceria começou a ser firmada durante o encontro desta terça-feira, em São Paulo, que reuniu ainda o presidente do MBC, Erick Camarano, e o seu diretor-presidente, Cláudio Gastal.
A idéia é que os primeiros técnicos do MBC desembarquem no Recife já na primeira semana de 2013 e que o convênio seja assinado em fevereiro.
PRIORIDADES – A pedido do prefeito eleito, os alvos prioritários do MBC a partir de 2013 serão as ações de melhoria da gestão do trânsito e de manutenção e controle urbano (lixo, buracos, iluminação pública, entre outros). Neste primeiro momento, o estudo também vai focar em como equilibrar melhor a relação entre receita e despesa na Prefeitura e como dar mais eficiência à folha de pagamento municipal.
Em 2007, o Movimento Brasil Competitivo e o Governo do Estado foram parceiros na implantação do seu programa de gestão que resultou em uma diminuição da ordem de R$ 300 milhões das chamadas “despesas ruins” e no aumento da receita que colocou Pernambuco como o estado que mais obteve crescimento na arrecadação do ICMS. O convênio também possibilitou a implantação dos modelos de monitoramento do Pacto pela Vida e dos resultados de cada escola da rede estadual.