Eduardo diz que a diminuição na cobrança da taxa beneficia o consumidor, mas prejudica, por outro lado, o repasse dos fundos federais para estados e municípios. Ele fez um discurso que não atingiu as massas, mas encheu os olhos dos prefeitos e governadores, especialmente do Nordeste, que sofrem com a queda das transferências federais por conta da menor arrecadação.
Já no tocante à seca, Eduardo Campos mandou recados indiretos para o governo federal, assumindo as queixas e demandas da população Nordestina que tem 53 milhões de habitantes. Ao cobrar maiores repasses para o Bolsa-estiagem, bateu por tabela no Ministério da Integração, comandado pelo PSB, mas a estratégia é despersonificar o discurso em relação à Dilma e, por outro lado, mostrar que seu partido precisa de mais suporte financeiro para gerir a pasta.
Comandado por Fernando Bezerra Coelho, o Ministério da Integração respondeu, ontem, por meio de nota, que o governo federal está reforçando os investimentos no combate à estiagem, em valores que já chegaram a R$ 2,7 bilhões. Disse, ainda, que o Garantia-safra teve seus pagamentos antecipados para os agricultores, mas não quis polemizar. Os petistas, por sua vez, silenciaram diante dos questionamentos de Eduardo
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