Carga Tributária: Os Números Justificam os Números
Mais de um terço de tudo o que o Brasil produziu em 2011 foi para os cofres públicos. Segundo números divulgados ontem (29) pela Receita Federal, a carga tributária no ano passado correspondeu a 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB), crescimento de 1,78 ponto percentual em relação a 2010, quando a carga havia atingido 33,53%, o maior percentual já registrado. Até agora, a maior carga tributária havia sido registrada em 2008, quando o percentual alcançou 34,54%.
Em um país que a carga tributária corresponde a 35,31% do PIB, é justificável o sistema público de saúde. Atendimentos domiciliar para o paciente não enfrentar filas nos hospitais, emergências altamente equipadas com serviços de ultima geração, profissionalismo a serviço do cidadão, remuneração em conformidade com os serviços prestados, estruturas hospitalares tecnologicamente avançadas, além é claro dos espaços físicos higienicamente de primeiro mundo, por isso o que é mísero 35,31%? Se nós temos a melhor saude do mundo.
35,31% do PIB justificam a qualidade da nossa educação com índices que faz inveja simplesmente a Indonésa, o Brasil ficou na penúltima posição em um índice comparativo de desempenho educacional feito com dados de 40 países. O ranking, divulgado na terça-feira (27) pela Pearson Internacional, faz parte do projeto The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês) e mede os resultados de três testes internacionais aplicados em alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental. A Finlândia e a Coreia do Sul ficaram com os dois primeiros lugares do topo. Já o Brasil só ficou à frente da Indonésa.
Para um país que o seu povo poupa forçadamente 35,31% de tudo que produz, a transposição do Rio São Francisco é um brinquedinho no meio da caatinga com valores irrisórios, com o objetivo de acabar definitivamente com o problema da seca no semi árido nordestino, a obra teve inicio com previsão de conclusão em no Maximo 5 anos, um orçamento final de R$ 4,8 bilhões, o que poupamos do Produto Interno Bruto nos dá o luxo de adiarmos o termino por mais alguns anos, o povo nordestino não tem pressa um ano a mais outro a menos sem água ta tudo bem o importante é continuar poupando, um acréscimozinho de uns misero 82%, para quem tem 35,31% de sobra de tudo que produz é quase nada.
Portanto somos a nação do futuro, só não sabemos é se é futuro ser nação!