Notícia excelente nos resultados do SAEPE de Cabrobó-PE

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Notícia incrível nos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (SAEPE) em Cabrobó, PE, trazendo motivo para celebrar e orgulhar-se. O município alcançou um marco histórico em suas proficiências, especialmente no 2º ano, marcando um recorde notável.

O prefeito Galego de Nanai expressou sua admiração e gratidão às escolas de Cabrobó e à gestão municipal pela histórica conquista nos resultados do SAEPE. Ele destacou o esforço coletivo e o compromisso incansável com a educação de qualidade, reafirmando o comprometimento em continuar trabalhando em prol dos estudantes e do futuro da cidade.

Com uma média impressionante, cerca de 86% dos alunos do 2º ano estão na faixa de proficiência desejável, sendo 88% em português e 83% em matemática. Esse desempenho reflete um esforço coletivo e uma dedicação incansável por parte dos educadores, alunos e comunidade.

É digno de nota que houve uma melhoria em todos os níveis, tanto em português quanto em matemática, abrangendo não apenas o 2º ano, mas também o 5º e o 9º ano. Isso demonstra um compromisso contínuo com a excelência educacional em todas as etapas do ensino.

Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, estamos superando gradualmente as defasagens que ela deixou. Esse é um testemunho da resiliência e determinação da comunidade escolar.

“É um momento de imenso orgulho para todos nós, pois estamos fazendo história e transformando vidas por meio da educação”, expressou o Secretário de Educação, Pedro Kaio Alves, em palavras de sincera gratidão.

Ele destaca o comprometimento e o empenho de toda a equipe da Secretaria de Educação, das escolas municipais, em especial dos professores, gestores e estudantes, cujo trabalho incansável é fundamental para alcançarmos esse sucesso.”Essa conquista representa a melhor nota da gestão até o momento, abrangendo todas as proficiências. Uma vitória indiscutível para Cabrobó!”

Esse sucesso é motivo de celebração e reconhecimento para todos os envolvidos na educação do município. Que essa vitória inspire ainda mais dedicação e empenho para alcançar novos patamares de excelência no ensino, preparando nossos alunos para um futuro brilhante. Parabéns a todos por essa conquista extraordinária!

1 COMENTÁRIO

  1. Minimização de resultados de notas padronizadas do ensino médio através IDEB e IDEPE
    Embasada numa pequena pesquisa, qualquer pessoa que entenda um pouco da matemática pode perceber que o Sistema de Avaliação Saeb e os Sistemas Estaduais de Avaliação administrados pelo CAED, utilizam para o cálculo da nota padronizada uma escala de proficiência ultrapassada com mais 20 anos de dedução de seus limites inferior e superior, explicitada numa nota técnica de 1997 pelo Ideb, com base em seus primeiros resultados, em que se tinha uma estrutura baseada numa avaliação amostral. Comparando a estrutura da cartilha atual do Saeb, com suas edições iniciais e já bem remotas, nota-se que apresentam grandes diferenças, tanto nos descritores avaliados (habilidades) como nas amplitudes das escalas (de 0 a 500 atualmente) e níveis de aprendizagens (de 0 a 7 atualmente). Mudou tanto ao longo tempo, que o Saeb é considerado por especialistas, um sistema falecido e o próprio MEC já anunciou possíveis mudanças em sua estrutura para 2026.
    Muitos não conseguem perceber, mas ao conhecer que os esforços dos estudantes do ensino médio podem estar sendo “minimizados” por depois de 20 anos ainda se aplicar a mesma escala de proficiência deduzida pela nota técnica de 1997, passa-se a se envolver num sentimento de dúvida, insegurança, injustiça e descrédito. Há quem acredite que os especialistas envolvidos na avaliação da aprendizagem na elaboração da prova conseguem equilibrar os níveis de conhecimento testados na prova ainda dentro dos padrões de escalas estabelecido em 1997. Mas como isso pode ser garantido diante de tudo que se mudou desde o início do SAEB até os dias atuais? Pode-se até entender que as questões são testadas e seus níveis de dificuldades são bem analisadas, mas quando o resultado é aplicado dentro de uma escola antiga e de bases de deduções tão diferentes dos dias atuais, descaracteriza a realidade.
    Os Estados que têm seu sistema de avaliação administrados pelo CAED, como por exemplo Pernambuco, aplica-se no cálculo de notas padronizadas dos estudantes à falecida regra que estabeleceu limites inferior e superior de proficiência em 1997, o que já não deveria ser mais adequado às escalas, níveis e descritores atuais.
    As escalas de proficiências atuais por exemplo têm os limites de 0 a 500 no Ensino Médio e no 9° do ensino fundamental. Mas um aluno que tem proficiência de 250 no 9° ano do fundamental tem mais chance de ter uma 5,0 do que um aluno que tem proficiência de 250 no Ensino Médio que vai ficar com uma nota padronizada menor que 4,0 em língua portuguesa.
    Contudo, a situação é um convite para que os envolvidos no processo possam refletir e rever essa relação entre proficiência e nota padronizada. Precisamos de nos livrar desse sentimento de injustiça que persiste ao tempo, com comparações remotas, “minimizando” o esforço de uma comunidade escolar.

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