Politicos e politicos

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Sendo Brasília a capital do país e a cidade brasileira de maior renda per capita na Federação, esperava-se que os seus eleitores escolhessem para dirigi-la políticos de elevado nível moral e intelectual. Foi assim, por exemplo, quando elegeram para o Palácio do Burity (sede do governo distrital) o recifense Cristovam Buarque, que havia sido reitor da UNB e é reconhecido nacionalmente como um grande pensador político. Cristovam fez um governo revolucionário, mas foi derrotado na reeleição.
Depois dele, Brasília escolheu para governá-la uma sucessão de políticos corruptos. Primeiro foi Joaquim Roriz, depois José Roberto Arruda, e mais recentemente Agnelo Queiroz. Roriz renunciou ao mandato de senador para não ser cassado por quebra do decoro parlamentar (corrupção). Arruda foi flagrado por uma câmera indiscreta recebendo propina de uma empreiteira, e também perdeu o cargo. E Agnelo enfrenta tantas denúncias de corrupção que dificilmente será reeleito.
Ele já foi apontado pelo Datafolha como o pior governador do país dos nove que foram avaliados e a cada dia que se passa enfrenta uma nova denúncia de falcatrua. Tem origem política no PCdoB, mas foi eleito em 2008 pelo PT, provando que em nosso país a corrupção não tem partido: alcançou o peemedebista Joaquim Roriz, o demista Roberto Arruda e o petista Agnelo Queiroz. Ainda bem que os brasilienses tiveram o bom senso de “indenizar” Cristovam, elegendo-os duas vezes para o Senado.
Tirando um Pedro Correa da vida, ou, um Severino Cavalcanti Pernambuco tem tradição de políticos honestos. Os escândalos no país se sucedem todos os dias, afora a tentativa da imprensa sulista em tentar atacar políticos de imagem inatacável, não há o nome de um Pernambucano envolvido em alguma coisa de natureza fraudulenta. Viva nós que somos Pernambucanos, somos exemplos para todo pais.
Texto: Blog do Inaldo Sampaio com complementos do Blog do Didi Galvão

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