O prefeito do município de Salgueiro, Dr. Marcones (PSB), falou com exclusividade para o Blog do Didi Galvão sobre sucessão estadual.
O gestor do município sertanejo está no 3º mandato como prefeito de Salgueiro, foi vice-prefeito de Dona Creuza e em 2008 foi eleito prefeito para o primeiro mandato, sendo reeleito em 2012 e retornando ao cargo em 2020. Dr. Marcones é considerado uma das principais lideranças do PSB, sempre com influência em todo interior do Estado de Pernambuco. Dr. Marcones é daqueles políticos nordestino que não tem “papas na língua”, verdade é verdade e pronto.
O prefeito do município de Salgueiro disse que ninguém chega próximo do jeito Eduardo Campos de ser, de fazer amigos; ter consideração pelos amigos; respeitar os adversários da política e, principalmente de acreditar que o amanhã vai ser sempre melhor. Para o gestor do município de Salgueiro o momento atual é desafiador, por essa razão, como tudo na vida se faz necessário acreditar na renovação também na política.
Dr. Marcones se posicionou a respeito da política estadual e disse que mesmo vendo com alegria a renovação do quadro político atual, ver o ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, como a melhor opção para o futuro de Pernambuco. O prefeito de Salgueiro aponta o que considera pequenas falhas no ex-gestor da capital, principalmente por não tomar iniciativas de diálogos com prefeitos e demais lideranças políticas do Estado de Pernambuco.
O prefeito de Salgueiro também apontou inúmeras qualidades do correligionário. “Além de ser um excelente administrador tem a chamada sensibilidade humana, isso é essencial para um político e também sabe ouvir com mais atenção”. Disse ainda que o atual Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, tem todas as condições de liderar o Estado, mesmo em tempos desafiadores e prepará-lo para o futuro.
Dr. Marcones disse ainda que a Frente Popular de Pernambuco deve chegar unida e forte em 2022, com o nome de Geraldo Julio sendo o candidato a sucessão de Paulo Câmara e com apoio do PT. O prefeito salgueirense também defende a unificação de forças em torno de um nome da esquerda, “não precisa ser necessariamente o de Lula e sim, o de alguém reúna condições de impedir a continuidade de Bolsonaro”.