Quando o ministro Alexandre de Moraes diz que a “internet deu voz aos imbecis” ele está coberto de razão

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Nos últimos anos, a internet se tornou um espaço amplo e acessível para a expressão de opiniões e compartilhamento de informações. No entanto, o livre fluxo de ideias trouxe consigo uma preocupante realidade: a voz dos imbecis se elevou e ecoou pelas redes sociais e plataformas digitais. É com essa perspectiva que concordamos com a afirmação do ministro Alexandre de Moraes, que destaca o lado sombrio da era digital ao afirmar que “a internet deu voz aos imbecis”.

Hoje muitos Pseudo jornalistas com seguidores comprados em redes sociais, que num mês tem 20 mil seguidores, e logo em seguida aparece com 15 mil -sendo necessário comprar novos- buscam atrair para si uma audiência que ele não possui, por meio de telejornais sem expressão, e que para conseguir tal façanha ataca alguém citando seu nome para assim ser lembrado, ou seja, o desconhecido e irrelevante ataca o conhecido, conceituado e profissional de verdade, para de alguma forma ter seus pouco mais de 2 minutos de palco, e não de fama.

Com a democratização da comunicação proporcionada pela internet, qualquer pessoa pode expor suas ideias, independentemente de sua veracidade, conhecimento ou responsabilidade. Esse fenômeno tem gerado consequências prejudiciais para a sociedade como um todo, pois inúteis e desconhecidos se acham no direito de dizer o que fulano ou cicrano deve fazer, sendo que ele não tem nenhuma capacidade para formular pensamentos críticos próprios e assim fica à margem de onde os verdadeiros meios de comunicação transitam.

A fala do ministro Alexandre de Moraes ao afirmar que “a internet deu voz aos imbecis”, em suma traz à tona essa preocupação legítima em relação aos desafios enfrentados na era digital, onde alguém totalmente inexpressivo e sem importância alguma quer ser lembrado, mas para isso é preciso atacar o conhecido e busca de artimanhas maliciosas para conseguir, muitas vezes sem sucesso, já que ninguém o segue, e nem sabe quem ele é. Por isso é preciso que o jornalismo seja realmente ocupado apenas por aqueles que sabem onde estão, o papel que ocupam e primeiramente sabem quem são.

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